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Novo balanço eleva número de feridos em ataque para 123

Governo confirma quatro mortos, mas imprensa fala em mais duas vítimas fatais

Por Da Redação
13 dez 2011, 15h56
Mapa: Liège, Bélgica
Mapa: Liège, Bélgica (VEJA)

Subiu para 123 o número de feridos no ataque com armas de fogo e explosivos desta terça-feira, no centro da cidade belga de Liège (a terceira maior do país, que fica a 100 quilômetros da capital Bruxelas). Na estimativa anterior, divulgada no início da tarde, o governo belga confirmava 75 feridos, além de quatro mortos: o autor do atentado, que se matou em seguida, dois adolescentes, de 15 e 17 anos, e uma senhora de 75 anos.

Mas o número de vítimas fatais também pode ser maior, de acordo com a imprensa belga. O site do jornal Le Soir, de Bruxelas, indica a morte de mas duas pessoas que estavam internadas no hospital em estado grave – um jovem de 20 anos e um bebê de quase 2 anos. Os feridos foram distribuídos entre os hospitais da cidade e um posto médico instalado na própria praça.

Às 12h30 no horário local (9h30 no horário de Brasília), Nordine Amrani, de 32 anos, que mora na cidade, saiu de uma padaria e atirou três granadas contra um movimentado ponto de ônibus na praça Saint-Lambert, onde fica o Palácio de Justiça da cidade. Ele ainda usou uma arma para atirar contra a multidão, e se suicidou. “O autor agiu sozinho, possuía granadas e uma kalachnikov (fuzil). Atirou contra a multidão na praça Saint Lambert antes de se matar com uma granada”, detalhou o prefeito, Willy Demeyer, que conversou com o comissário-chefe da polícia belga.

Antecedentes – Amrani já era “conhecido da polícia”, acrescenta o prefeito, por envolvimento com drogas. Ele foi preso há três anos por porte ilegal de armas e por cultivar 2.500 plantas de maconha, crimes que lhe renderam uma pena de 58 meses de prisão. O criminoso não sofria de doenças mentais nem tinha ligação com terrorismo.

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O carro de Amrani foi encontrado na praça escolhida para o ataque – o principal centro comercial de Liège, onde havia muitas pessoas no local no momento das explosões. O veículo será inspecionado pela polícia.

Reações – As principais autoridades belgas viajaram para Liège assim que receberam a notícia dos ataques. O rei Albert II e a rainha Paola se juntaram à delegação de ministros chefiada pelo premiê Elio Di Rupo, que comentou a tragédia em uma entrevista coletiva.

Ao lado da ministra do Interior, Joëlle Milquet, e da ministra da Justiça, Annemie Turtelboom, Di Rupo chamou o atentado de “ato horrível” e prestou solidariedade aos familiares das vítimas. “Não há palavras para expressar a tragédia. Nossos pensamentos vão para as vítimas inocentes desta tragédia e suas famílias e amigos, mas também a todos os presentes na cena. O país inteiro compartilharam sua tristeza”, declarou o primeiro-ministro.

A Bélgica recebeu mensagens de condolências dos principais países europeus. Em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores britânico, o chanceler William Hague afirmou que “não pode haver absolutamente nenhum lugar para atos terríveis de violência como este em qualquer sociedade, e eu condenamos este ataque nos termos mais fortes”.

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