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Novichok é encontrado em frasco de perfume, diz irmão de inglês envenenado

A toxina foi responsável pela intoxicação de um casal britânico, levando a mulher à morte; o mesmo produto foi usado contra um ex-espião russo e sua filha

Por Da Redação
16 jul 2018, 15h49

A substância neurotóxica Novichok, usada no caso de intoxicação de um casal na cidade de Amesbury, na Inglaterra, foi encontrado dentro de um frasco de perfume, informou nesta segunda-feira (16) o irmão de Charlie Rowley, de 45 anos, uma das vítimas. O Novichok é um composto fabricado pela União Soviética entre os anos de 1970 e 1990

Em entrevista à rede britânica BBC, Matthew Rowley contou que seu irmão, que continua internado em estado grave, pegou um frasco de perfume que continha a substância. Ele e sua companheira, Dawn Sturgess, de 44 anos, estiveram expostos à toxina em 30 de junho, provocando a morte da mulher em 8 de julho. As autoridades policiais encarregadas da investigação, porém, rejeitaram comentar o testemunho de Rowley.

Na sexta-feira (13), os agentes britânicos informaram ter encontrado “uma pequena garrafa durante a revista na residência” de Charlie Rowley, que foi levada até o Laboratório de Defesa, Ciência e Tecnologia em Porton Down, no condado de Wiltshire, para análise.

Depois dos testes, os cientistas confirmaram que a substância presente na garrafa era Novichok. “Serão realizadas mais provas científicas para tentar determinar se é do mesmo lote que contaminou o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia em março”, agregaram as autoridades.

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Pai e filha foram hospitalizados em estado grave após serem envenenados com o agente neurotóxico na cidade de Salisbury, próxima a Amesbury, onde ocorreu a intoxicação do casal. Yulia recebeu alta em 10 de abril, enquanto o ex-agente duplo ficou internado até 18 de maio.

A polícia britânica informou que as revistas em Salisbury e Amesbury poderiam durar meses, até a compilação das cerca de 400 amostras necessárias para se fazer a comprovação.

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O filho de Dawn Sturgess, Ewan Hope, de 19 anos, fez um apelo dirigido ao presidente americano, Donald Trump, para que expusesse seu caso ao líder russo, Vladimir Putin.

“Não concordo com as políticas de Trump e nunca as apoiarei, mas eu gostaria que falasse do caso da minha mãe ao governante russo”, declarou ao jornal Sunday Mirror. “Precisamos fazer justiça pela minha mãe”, disse.

Cerca de cem detetives antiterroristas participam da investigação. Também foram convidados especialistas independentes da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês), com o objetivo de confirmar a identificação do Novichok.

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(Com EFE)

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