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Nove países europeus criam grupo de intervenção militar

Criada por sugestão da França, a Iniciativa Europeia de Intervenção fará operações militares e ajudará sem submissão à Otan

Por Da Redação
25 jun 2018, 19h30

Nove países da União Europeia (UE), entre os quais Portugal e Espanha, criaram nesta segunda-feira (25) um grupo de cooperação europeu para realizar rapidamente intervenções militar, retiradas de cidadãos de país em guerra e ajuda em caso de catástrofes. A ideia de criar essa Iniciativa Europeia de Intervenção (IEI) foi da França.

“Queremos desenvolver uma cooperação entre países politicamente voluntários e militarmente capazes de intervir, se for necessário”, explicou a ministra francesa dos Exércitos, Florence Parly, em Luxemburgo, depois da assinatura do documento de compromisso.

Além da França, assinaram o acordo Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Estônia, Portugal, Espanha e Reino Unido. Apesar de se retirar da União Europeia em março de 2019, no chamado Brexit, Londres decidiu participar a iniciativa francesa.

A ideia da criação da Iniciativa Europeia de Intervenção (IEI) partiu do presidente da França, Emmanuel Macron, em setembro de 2017. Mas foi recebida sem entusiasmo por vários países, que questionavam ausência de demais parceiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).  A proposta, porém, é justamente descolar parte da Europa da Otan, em especial para ações nas quais a presença dos Estados Unidos possa não ser bem-vinda.

A Itália havia participado das negociações e concordado com os termos do acordo. Mas, com o novo governo, informou o grupo da necessidade de mais tempo para examinar todas as opções. Segundo Parly, o grupo está aberto ao restante dos países do bloco.

A ministra alemã da Defesa, Ursula von der Leyen, insistiu na necessidade de “vincular (o grupo) o mais estreitamente possível à defesa europeia”.

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Apesar do título escolhido para o grupo, Iniciativa Europeia de Intervenção, a ministra francesa afirmou preferir outra designação, já que as atividades não serão  “estritamente militares”. Ela lembrou da intervenção feita por Reino Unido e Holanda após a passagem do furacão Irma nas Antilhas, em setembro de 2017.

Mas, para Parly, o importante será criar o mecanismo para antecipar situações de ameaça à segurança dos países-membros e de cooperação para a atuação em conjunto em momentos críticos.

(Com AFP)

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