Nove cidadãos turcos são presos por atentado próximo à fronteira com a Síria
Segundo autoridades da Turquia, organização terrorista vinculada aos serviços secretos sírios estão por trás da explosão de dois carros-bomba em Reyhanli
Por Da Redação
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12 maio 2013, 09h51
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1. Pessoas choram ao carregar caixão de vítima de uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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1/8 Pessoas choram ao carregar caixão de vítima de uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
Pessoas choram ao carregar caixão de vítima de uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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2. Pessoas carregam o caixão de Ogulcan Tuna, 18 anos, morto por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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2/8 Pessoas carregam o caixão de Ogulcan Tuna, 18 anos, morto por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
Pessoas carregam o caixão de Ogulcan Tuna, 18 anos, morto por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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3. Homens fazem orações nas sepulturas das vítimas de um carro-bomba que explodiu em Hatay apenas alguns quilômetros da principal passagem de fronteira para a Síria
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3/8 Homens fazem orações nas sepulturas das vítimas de um carro-bomba que explodiu em Hatay apenas alguns quilômetros da principal passagem de fronteira para a Síria (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
Homens fazem orações nas sepulturas das vítimas de um carro-bomba que explodiu em Hatay apenas alguns quilômetros da principal passagem de fronteira para a Síria
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4. Homem caminha entre os escombros de uma rua onde um carro-bomba explodiu, em Reyhanli, em Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria, na Turquia
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4/8 Homem caminha entre os escombros de uma rua onde um carro-bomba explodiu, em Reyhanli, em Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria, na Turquia (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
Homem caminha entre os escombros de uma rua onde um carro-bomba explodiu, em Reyhanli, em Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria, na Turquia
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5. Policiais prestam socorro em uma rua destruída por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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5/8 Policiais prestam socorro em uma rua destruída por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
Policiais prestam socorro em uma rua destruída por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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6. Homens olham debaixo de um carro destruído em uma rua onde um carro-bomba explodiu deixando mais de 43 mortos, em Reyhanli, em Hatay, a poucos quilIômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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6/8 Homens olham debaixo de um carro destruído em uma rua onde um carro-bomba explodiu deixando mais de 43 mortos, em Reyhanli, em Hatay, a poucos quilIômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
Homens olham debaixo de um carro destruído em uma rua onde um carro-bomba explodiu deixando mais de 43 mortos, em Reyhanli, em Hatay, a poucos quilIômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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7. Policiais prestam socorro em uma rua destruída por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay deixando mais de 43 mortos, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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7/8 Policiais prestam socorro em uma rua destruída por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay deixando mais de 43 mortos, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
Policiais prestam socorro em uma rua destruída por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay deixando mais de 43 mortos, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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8. Policiais prestam socorro em uma rua destruída por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay deixando mais de 43 mortos, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
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8/8 Policiais prestam socorro em uma rua destruída por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay deixando mais de 43 mortos, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria (Umit Bektas/Reuters/VEJA)
Policiais prestam socorro em uma rua destruída por uma explosão de carro-bomba que atingiu Hatay deixando mais de 43 mortos, a poucos quilômetros da fronteira com a principal passagem para a Síria
A polícia da Turquia deteve nove cidadãos do país que, segundo ela, confessaram seu envolvimento no atentado realizado no sábado em Reyhanli, cidade turca de cerca de 60.000 habitantes situada no sul da província turca de Hatay. Dois carros-bomba explodiram perto da prefeitura e da sede dos correios do município, que fica a oito quilômetros da fronteira com a Síria, deixando até o momento 46 mortos. “Digo abertamente que uma organização terrorista vinculada a Mukhabarat (os serviços secretos sírios) é a responsável. Temos todos os detalhes. Um dos nove detidos é o organizador do atentado”, declarou o ministro do Interior, Muammer Guler.
As autoridades turcas não quiseram dar mais detalhes sobre os detidos, já que a operação policial ainda está aberta. Esse é o pior atentado em solo turco desde o começo do conflito na vizinha Síria, em março de 2011. Dos 46 mortos em Reyhanli, 38 já foram identificados – três deles eram da Síria e o restante, da Turquia. O ataque também deixou mais de 100 feridos, dos quais 55 ainda estão hospitalizados, 24 em estado grave.
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A Turquia já havia acusado o regime da Síria de ligação com os organizadores do atentado em Reyhanli. No dia do ataque, porta-voz do governo turco, Bulent Arinc, afirmou que “os refugiados sírios” recebidos pela Turquia se transformaram em um “alvo do regime” e que Reyhanli não foi “escolhida por acaso”. “Este atentado é uma provocação destinada a criar sentimentos negativos para os refugiados sírios. Os refugiados não têm nada a ver com este ataque” disse neste domingo o vice-primeiro-ministro turco, Besir Atalay.
Por meio de seu ministro da Informação, Omran Al Zubi, a Síria negou qualquer envolvimento de seu governo no atentado. “Ninguém tem direito na Turquia de divulgar acusações falsas contra a Síria”, afirmou Al Zubi, segundo o canal de televisão oficial.
Refugiados – A Turquia abriga cerca de 190.000 refugiados da guerra civil no país vizinho, que já matou mais de 60.000 pessoas, a maioria deles em acampamentos distribuídos ao longo de seus 900 quilômetros de fronteira com a Síria. Essa cadeia de explosões ocorre antes do encontro de quinta-feira, na Casa Branca, entre o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, e o presidente americano, Barack Obama, para tratar da situação da Síria.
Reyhanli está perto de Cilvegözü, uma movimentada passagem fronteiriça com a Síria, na qual em fevereiro a explosão de um carro-bomba deixou 14 mortos. As autoridades turcas mantêm em prisão preventiva quatro sírios e um turco por esse atentado, que disseram ter vínculos com “o Exército e os serviços secretos sírios”.
(Com agência EFE e France-Presse)