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Novas regras para a relação com Cuba entram em vigor nesta sexta

O pacote de medidas anunciado pelo presidente Barack Obama em dezembro pode representar um novo impulso para a combalida economia cubana

Por Da Redação
15 jan 2015, 12h47

Entra em vigor na sexta-feira o conjunto de regras que representa o primeiro passo concreto dos Estados Unidos para implementar o anúncio feito no mês passado pelo presidente Barack Obama de restauração dos laços diplomáticos com Cuba e alívio do embargo econômico imposto ao adversário da Guerra Fria após mais de 50 anos. As medidas [leia mais no quadro abaixo] afrouxam décadas de restrições comerciais e financeiras sobre Cuba, abrindo o país para as telecomunicações, construção e serviços financeiros dos EUA. Outros decretos também permitirão viagens de americanos à ilha sem terem de pedir permissão antes, desde que viajem por motivos de educação, religião ou outras razões aprovadas. O fim de todas as sanções, no entanto, ainda dependem da aprovação do Congresso, hoje controlado por uma maioria republicana.

“Essas mudanças terão um impacto direto em um maior envolvimento do povo cubano, promovendo uma mudança positiva para os cidadãos”, afirmou em comunicado o secretário do Tesouro, Jacob J. Lew, que supervisiona a política de sanções. “Cuba tem um potencial real para o crescimento econômico”, acrescentou ele, “e pelo aumento das viagens, comércio, comunicações e desenvolvimento de negócios privado entre os Estados Unidos e Cuba, os americanos podem ajudar o povo cubano determinar o seu próprio futuro”, completou, numa sinalização a uma futura democratização da ilha caribenha.

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Segundo a imprensa americana, a reaproximação diplomática entre Washington e Havana aconteceu durante as negociações secretas para a libertação de Alan Gross, um agente de ajuda humanitária americano que estava preso em Cuba. Os EUA queriam a liberdade uma troca de prisioneiros. Na medida em que as negociações avançavam, ambos os lados começaram a acreditar nos prospectos de uma reaproximação mais ampla.

Em um acordo costurado durante dezoito meses de negociações secretas hospedadas no Canadá e no Vaticano, o presidente Obama e o ditador Raúl Castro de Cuba concordaram em deixar de para trás décadas de hostilidade para construir uma nova relação entre os EUA e a ilha comunista que fica a apenas noventa minutos da costa americana. Nesta quarta, o governo americano confirmou que Cuba libertou todos os 53 presos que havia prometido, cumprindo um ponto chave do acordo de reaproximação com Washington.

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(Com agência Reuters)

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