Novas imagens são “pistas de maior credibilidade” sobre o MH370
Autoridades ainda são cautelosas ao ligar os objetos localizados ao avião da Malaysia Airlines. Familiares das vítimas alimentam esperanças, mesmo depois de o governo malaio ter afirmado que não há sobreviventes do voo


MH370: equipes divulgam novas imagens das áreas de busca
(Reprodução/VEJA/VEJA)
MH370: equipes divulgam novas imagens das áreas de busca
(Reprodução/VEJA/VEJA)
MH370: equipes divulgam novas imagens das áreas de busca
(Reprodução/VEJA/VEJA)
MH370: equipes divulgam novas imagens das áreas de busca
(Reprodução/VEJA/VEJA)
Imagem divulgada nesta sexta-feira (11), mergulhador da Marinha australiana se prepara para começar as buscas pelo voo MH370 no oceano Índico
(Abis Chris Beerens/Defesa Austrália/AFP/VEJA/VEJA)
Mergulhadores trabalham nas buscas pela aeronave desaparecida da Malaysia Airlines
(Força de Defesa Australiana/Reuters/VEJA/VEJA)
Mergulhador trabalha nas buscas pela aeronave desaparecida da Malaysia Airlines
(Força de Defesa Australiana/Reuters/VEJA/VEJA)
Famílias fazem orações durante vigília em praça de Kuala Lumpur, na Malásia, para marcar o aniversário de um mês do desaparecimento do jet MH370, avião da Malaysia Airlines que sumiu no Oceano Índico e até agora não foi encontrado
(Vincent Thian/AP/VEJA/VEJA)
Angus Houston, chefe do grupo que lidera a procura pelo voo 370 da Malaysia Airlines, mostra local onde foram detectados sinais compatíveis com os de caixas-pretas
(AFP/VEJA/VEJA)
Famílias fazem orações durante vigília em praça de Kuala Lumpur, na Malásia, para marcar o aniversário de um mês do desaparecimento do jet MH370, avião da Malaysia Airlines que sumiu no Oceano Índico e até agora não foi encontrado
(AFP/VEJA/VEJA)
Um pedaço de detrito flutua no local onde são realizadas as buscas ao voo desaparecido da Malásia Airlines, ao sul do Oceano Índico
(Rob Griffith/Reuters/VEJA/VEJA)
Objeto avistado por avião da Nova Zelândia no Oceano Índico
(Reuters/VEJA/VEJA)
Mapa divulgado pelo governo da Austrália mostra em destaque, no retângulo amarelo à esquerda, a nova área de buscas pelos destroços do avião da Malaysia Airlines
(Reprodução/AMSA/VEJA/VEJA)
Força Aérea da Austrália sobrevoa o Oceano Índico em busca dos objetos detectados no mar por satélites. Autoridades acreditam que possam ser peças do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último dia 8
(Michael Martina/AP/VEJA/VEJA)
Satélite detecta 122 objetos no mar que podem ser do avião da Malásia
(Reuters/VEJA/VEJA)
Parentes de passageiros do avião desaparecido da Malaysia Airlines fazem passeata em Pequim em protesto contra governo malaio
(Kim Kyung-Hoon/Reuters/VEJA/VEJA)
Em Pequim, parentes dos passageiros do voo da Malaysia Airlines MH370 após ouvirem a notícia de que o avião caiu no Oceano Índico
(AFP/VEJA/VEJA)
Mensagem enviada aos parentes por SMS: "A Malaysia Airlines lamenta profundamente ter que admitir acima de qualquer dúvida que o voo MH370 se perdeu e nenhuma das pessoas a bordo sobreviveu. Como vocês ouvirão na próxima hora do primeiro-ministro da Malásia, nós devemos aceitar todas as evidências que sugerem que o avião caiu no sul do oceano Índico"
(Twitter/Reprodução/VEJA/VEJA)
O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anuncia que o avião da Malaysian Airlines caiu no Oceano Índico
(Edgar Su/Reuters/VEJA/VEJA)
Imagem feita por satélite divulgada pelo governo da Austrália mostra possível destroço do voo MH370 da Malaysia Airlines no Oceano Índico
(Divulgação/AMSA/VEJA/VEJA)
Imagem feita por satélite divulgada pelo governo da Austrália mostra possível destroço do voo MH370 da Malaysia Airlines no Oceano Índico
(Divulgação/AMSA/VEJA/VEJA)
Parente de passageiro a bordo do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último sábado (7), espera por notícias no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
(Damir Sagolj/Reuters/VEJA/VEJA)
Familiares de passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de uma semana, reclamam da falta de informações e do modo como a situação tem sido conduzida
(Edgar Su/Reuters/VEJA/VEJA)
Familiares de passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de uma semana, reclamam da falta de informações e do modo como a situação tem sido conduzida
(AP/VEJA/VEJA)
Homem tira foto de desenhos de aviões em homenagem ao voo desaparecido em mural no aeroporto de Kuala Lumpur na Malásia
(Vincent Thian/AP/VEJA/VEJA)
Militares da Indonésia procuram sinais de Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, com 239 pessoas a bordo, pouco depois de decolar
(Chaideer Mahyuddin/AFP/VEJA/VEJA)
Familiares de passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de uma semana, reclamam da falta de informações e do modo como a situação tem sido conduzida
(Andy Wong/AP/VEJA/VEJA)
Parente de passageiro a bordo do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último sábado (7), espera por notícias no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
(Damir Sagolj/Reuters/VEJA/VEJA)
Militares da Indonésia procuram sinais de Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, com 239 pessoas a bordo, pouco depois de decolar
(Kham/Reuters/VEJA/VEJA)
Estudantes se reúnem em torno de obra de arte tridimensional, baseada no voo 370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde 8 de março, pintada em Makati (Filipinas)
(Romeo Ranoco/Reuters/VEJA/VEJA)
Imagens de um satélite chinês mostram destroços que podem ser da aeronave que realizava o voo MH370 da Malaysia Airlines
(Reprodução/PRC/VEJA/VEJA)
Imagens de um satélite chinês mostram destroços que podem ser da aeronave que realizava o voo MH370 da Malaysia Airlines
(Reprodução/PRC/VEJA/VEJA)
Artista mascarado se coloca nesta segunda-feira (17) diante de cartaz no aeroporto de Sepang, em Kuala Lumpur (Malásia), com mensagens de apoio e orações aos passageiros desaparecidos a bordo do voo 370 da Malaysia Airlines
(Manan Vatsyayana/AFP/VEJA/VEJA)
Equipes de busca de vários países utilizam aviões para vasculhar os mares entre a Malásia e Vietnã, à procura de vestígios do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, com 239 pessoas a bordo, pouco depois de decolar
(AFP/VEJA/VEJA)
Estudantes chineses acendem velas e rezam pelos passageiros do voo desaparecido da Malaysia Airlines
(Stringer/Reuters/VEJA/VEJA)
Fotos divulgadas pela polícia da Malásia mostram os dois passageiros que embarcaram com passaportes roubados no voo MH370 da Malaysia Airlines
(AFP/VEJA/VEJA)
Parente de passageiro a bordo do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último sábado (7), espera por notícias no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
(Damir Sagolj/Reuters/VEJA/VEJA)
Equipes de busca de vários países utilizam aviões para vasculhar os mares entre a Malásia e Vietnã, à procura de vestígios do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo, com 239 pessoas a bordo, pouco de pois de decolar
(Athit Perawongmetha/Reuters/VEJA/VEJA)
Familiares de um cidadão indonésio que estava no voo da Malaysia Airlines que desapareceu sobre o Mar do Sul da China, em sua residência em Medan, na Indonésia
(Binsar Bakkara/AP/VEJA/VEJA)
Equipes de resgate da Malásia sobrevoam região onde supostamente desapareceu o avião da Malaysia Airlines transportando 239 passageiros, no Mar da China Meridional
(Malaysian Maritime Enforcement/AFP/VEJA/VEJA)
Mulher chora enquanto fala ao celular em busca de informações de um parente que estava no avião da Malaysia Airlines e desapareceu no Mar da China Meridional, no Aeroporto Internacional de Pequim
(Kim Kyung-Hoon/Reuters/VEJA/VEJA)
Hugh Dunleavy (esq.) e Ignatius Ong representantes da Malaysia Airlines, falam sobre o desaparecimento da aeronave que fazia o voo MH370, de Kuala Lumpur a Pequim durante uma coletiva de imprensa em Pequim, na China
(Lintao Zhang/Getty Images/VEJA/VEJA)
Familiar de passageiros do voo da Malaysia Airlines, que desapareceu no Mar da China Meridional, chora ao telefone no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia
(Mohd Rasfan/AFP/VEJA/VEJA)
Familiares choram no aeroporto de Pequim, após receberem a notícia do desaparecimento do avião Malaysia Airlines que fazia o voo de Kuala Lumpur para a capital chinesa transportando 239 pessoas
(Mark Ralston/AFP/VEJA/VEJA)
Familiares buscam informações após desaparecimento do avião Malaysia Airlines que fazia o voo de Kuala Lumpur a Pequim transportando 239 pessoas
(Mohd Rasfan/AFP/VEJA/VEJA)
Painel de informações no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur na Malásia, exibe uma mensagem "Oremos pelo voo MH370". O avião da Malaysia Airlines que transportava 239 passageiros de Kuala Lumpur para Pequim desapareceu no Mar da China Meridional
(Samsul Said/AFP/VEJA/VEJA)
Familiares choram no aeroporto de Pequim, após receberem a notícia do desaparecimento do avião Malaysia Airlines que fazia o voo de Kuala Lumpur para a capital chinesa transportando 239 pessoas
(Manan Vatsyayana/AFP/VEJA/VEJA)
Mulher chora no aeroporto de Pequim , após receber a notícia do desaparecimento do avião Malaysia Airlines que fazia o voo de Kuala Lumpur para a capital chinesa transportando 239 pessoas
(Mark Ralston/AFP/VEJA/VEJA)
Imagem obtida de um avião da Força Aérea do Vietnã mostra um vazamento de óleo é visto a partir na área de busca por um avião Malaysia Airlines que desapareceu na costa vietnamita durante voo de Kuala Lumpur a Pequim
(Trung Hieu/Thanh Nien Newspaper/Reuters/VEJA/VEJA)
Os mais de 100 objetos localizados por um satélite francês no Oceano Índico são “as pistas de maior credibilidade” até agora nas buscas pelo avião acidentado da Malaysia Airlines, na avaliação do ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein. “A área não está longe de onde China e Austrália haviam apontado objetos. Esta continua sendo a pista mais crível que nós temos”, afirmou Hussein. As imagens foram captadas na área que está sendo rastreada pelas equipes de resgate do voo MH370, a cerca de 2.500 quilômetros do porto de Perth, na Austrália.
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O jornal Washington Post pontuou, no entanto, que Hussein foi cauteloso ao traçar qualquer paralelo entre os objetos fotografados e a aeronave. “Nós não podemos dizer se os objetos pertencem ao MH370. Contudo, é uma pista que nos ajudará diretamente na operação de busca”. As imagens em questão correspondem ao quarto indício levantado por satélites sobre o local exato em que o avião teria caído. Aeronaves fizeram voos rasantes e avistaram possíveis destroços na região, mas as buscas tiveram de ser suspensas novamente devido ao mau tempo.
“As condições climáticas adversas e a dificuldade de acesso impediram as equipes de retirar os objetos, mas estamos confiantes de que eles possam ser destroços do avião”, disse o premiê australiano, Tonny Abbot. Especialistas continuam alertando as autoridades que os objetos podem ser apenas peças que caíram de navios cargueiros. “Sempre existe a possibilidade de nós não acharmos nada na próxima semana ou na semana seguinte. Eu acredito que, eventualmente, alguma coisa surgirá, mas isso levará tempo”, reconheceu Mark Binskin, vice-chefe da Força de Defesa da Austrália, à rede americana CNN.
Esperança – Enquanto as buscas não apresentam nenhuma informação conclusiva sobre a queda do avião, familiares das 239 pessoas que estavam a bordo seguem alimentando a esperança de que possa haver sobreviventes – mesmo depois de o governo da Malásia ter afirmado o contrário. Os parentes questionaram a constatação de que a aeronave se acidentou no Oceano Índico e chegaram a organizar um protesto contra o governo da Malásia. “É tudo teoria e análise. Ninguém viu nada”, afirmou Stephen Wang, cuja mãe estava no avião da Malaysia Airlines. “Para mim, enquanto as chances forem de 5% ainda haverá esperança. Mas muitas das famílias não acreditam que notícias ruins possam aparecer. A maioria continua achando que existe esperança”, acrescentou Wang, em entrevista à CNN.
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Algumas famílias também acusam a companhia aérea de não cumprir a promessa de colocar funcionários à disposição dos parentes e de não oferecer acomodações provisórias para os que ainda esperam notícias sobre o avião. Cheng Li Ping, mulher de um dos passageiros, afirmou que não crê na morte do marido. “Eu não acredito no governo da Malásia. Eu não consigo trabalhar agora porque eu só penso no meu marido e nos meus filhos. Meu coração não aguenta, eu não quero machucar as crianças”.
Propaganda chinesa – A China informou que o navio “quebra-gelo” Xue Long será enviado para participar das buscas ao avião MH370. A embarcação estava retornando ao país após ter participado do resgate de 52 cientistas do navio russo Akademik, que encalhou na Antártida em janeiro deste ano. Mas mudou seu curso para juntar-se à operação de busca pelos destroços da aeronave. Em artigo publicado pelo Guardian (leia a íntegra, em inglês), a professora Anne-Marie Brady, especialista em política chinesa, afirma que o presidente Xi Jinping pretende expor a embarcação aos holofotes da imprensa mundial mais uma vez para afastar a imagem de ‘ameaça’ vinculada às intenções do programa polar chinês.




















