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Nova Zelândia prepara robô para resgatar mineiros presos

Primeiro-ministro do país acredita que os 29 trabalhadores ainda estejam vivos

Por Da Redação
22 nov 2010, 09h19

As autoridades da Nova Zelândia preparam nesta segunda-feira um robô para ajudar nas operações de resgate dos 29 homens presos há três dias no interior de uma mina de carvão em Pike River, no oeste do país. Para o primeiro-ministro, John Key, existem “todas as chances” de os mineiros ainda estarem vivos.

Máquinas de perfuração abrem buracos em áreas da superfície para analisar o ar do interior da galeria, mas a combinação de diversos gases tóxicos ainda torna muito perigosa a entrada. Por isso, um robô das forças armadas está sendo modificado para operar no local, sem fazer qualquer faísca que possa provocar uma nova explosão do gás metano acumulado.

O dispositivo com câmera entraria em um túnel que se encontra na metade do caminho rumo aos trabalhadores “para dar uma ideia” de como o resgate pode ser feito, explicou o comandante policial dos serviços de emergência, Gary Knowles. Depois, serão usados sismógrafos para detectar sinais de vida.

Familiares colocaram flores e bilhetes de otimismo ao pé da mina
Familiares colocaram flores e bilhetes de otimismo ao pé da mina (VEJA)
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Otimismo – O clima é de frustração entre as equipes de socorro e de angústia entre as famílias diante da ausência de qualquer sinal de vida. Porém, o premiê está otimista. “Existem todas as chances de que os mineiros tenham conseguido alcançar um bolsão onde exista fluxo de oxigênio e que, portanto, estejam vivos”, disse Key à rede de televisão Sky News.

Os 29 mineiros estão desaparecidos desde sexta-feira, quando ocorreu uma explosão na mina de Pike River, em Grey District, na costa oeste da ilha do sul da Nova Zelândia. Os trabalhadores têm entre 17 e 62 anos – entre eles três cidadãos britânicos, dois australianos e um sul-africano. Eles estão a cerca de 120 metros de profundidade e a mais de dois quilômetros da entrada da mina.

A tragédia lembra o drama dos 33 mineiros chilenos, que passaram 69 dias presos na mina de San José, a 700 metros de profundidade. O que a Nova Zelândia espera é que o resgate de seus operários seja tão bem-sucedido quanto foi o do Chile.

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