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Nova Zelândia cria comissão para investigar atentado a mesquitas

A investigação se centrará no que se podia ou devia fazer para prevenir o ataque, assim como no suspeito e nas suas atividades antes do atentado

Por EFE 25 mar 2019, 02h19

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou, nesta segunda-feira 25, a criação de uma comissão real de investigação para analisar o papel dos corpos de segurança em relação ao atentado supremacista de 15 de março contra duas mesquitas na cidade de Christchurch, que deixou um saldo de 50 mortos.

“Enquanto os neozelandeses e as comunidades muçulmanas de todo o mundo guardam luto e mostram sua compaixão, também se perguntam com toda a razão do mundo como foi possível que esse atentado terrorista ocorresse aqui”, declarou Ardern em entrevista coletiva.

A investigação se centrará no que se podia ou devia fazer para prevenir o ataque, assim como no suspeito e nas suas atividades antes do atentado, como afirmou Ardern ao se referir ao australiano Brenton Tarrant, que transmitiu em redes sociais o massacre durante 17 minutos e publicou um manifesto supremacista.

A comissão também averiguará a atuação do Serviço de Inteligência e Segurança da Nova Zelândia (NZSIS, na sigla em inglês), o Escritório Governamental de Segurança nas Comunicações, a Polícia, Alfândegas, Imigração e qualquer departamento relevante do Governo, acrescentou a primeira-ministra.

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A comissão real de investigação, que normalmente é reservada para os assuntos mais graves de importância pública, foi implementada no meio das duras críticas aos corpos de segurança e de inteligência por terem deixado de lado as atividades de pessoas e grupos de extrema direita.

Ardern, que anunciou no fim de semana que no dia 29 de março será organizado um ato público para render tributo às vítimas do massacre, antecipou que se reunirá com o representante da Microsoft, Brad Smith, para abordar o papel das redes sociais, devido à transmissão ao vivo do vídeo do atentado.

O ataque islamofóbico na Nova Zelândia obrigou os corpos de inteligência e segurança a repensar a vigilância de pessoas e grupos de extrema direita. Visto que “há muitas perguntas que devem ser respondidas (…) a lição que se tira é que nenhum país é imune a um ataque da extrema direita”, disse na semana passada à Efe o especialista em leis da Universidade de Waikato, Al Gillespie.

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