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Nova Zelândia anuncia fim da política de ‘Covid zero’

País tentará conviver com vírus e controlar casos, enquanto enfatiza aumento da vacinação, segundo primeira-ministra

Por Da Redação 4 out 2021, 18h32

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta segunda-feira, 4, que as restrições impostas contra a Covid-19 serão gradualmente relaxadas em Auckland, a maior cidade do país, colocando um fim à estratégia de “Covid zero”. Ela apresentou um mapa de três estágios fora do bloqueio, em um esforço para “tornar a vida cotidiana um pouco mais fácil”.

O país está entre os poucos que reduziram os casos de transmissão comunitária a zero, um feito conquistando principalmente através do rastreamento de contatos, imposição de quarentena e fechamento de fronteiras. Ao todo, o país soma 4.382 casos, incluindo 27 mortes.

No entanto, mesmo após sete semanas de quarentena, casos da variante Delta não conseguiram ser controlados no país, fazendo com que milhares de pessoas se revoltassem com o governo, que passou a analisar outras possibilidades. No último sábado, algumas quebraram a ordem de permanência em casa e protestaram na maior manifestação do país contra as medidas. 

Por um ano e meio o país manteve o plano de “Covid zero”, e teve sucesso na contenção do vírus, tendo uma das taxas mais baixas de casos e mortes do mundo. Os números fizeram com que a população pudesse viver a maior parte da pandemia sem grandes restrições durante alguns momentos. 

Agora, o país tentará conviver com o vírus e controlar o número de casos, enquanto enfatiza o aumento da vacinação.

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“Estamos fazendo a transição de nossa estratégia atual para uma nova maneira de fazer as coisas”, disse Ardern aos repórteres. “Com a Delta, o retorno ao zero é incrivelmente difícil e nossas restrições por si só não são suficientes para alcançar isso rapidamente. Na verdade, para este surto, está claro que longos períodos de fortes restrições não nos levaram a zero casos. ”

O surto atual da variante, mais contagiosa, teve início em agosto após uma falha no controle de pessoas que voltavam do exterior.

Segundo a primeira-ministra, para que as restrições acabem completamente, é necessário que o país seja vacinado em massa. A introdução de quarentenas rigorosas terá fim quando 90% da população elegível for vacinada. Ao todo, 65% da população receberam ao menos uma dose do imunizante, enquanto 39,7% estão com esquema vacinal completo.

“É claro que um longo período de restrições pesadas não nos levou a zero casos, mas a tentativa de eliminação foi importante porque não tínhamos vacinação, mas agora temos. Assim, podemos começar a mudar a maneira como fazemos as coisas”, ressaltou Ardern.

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