Nova Zelândia abrirá vala comum para mortos no terremoto
Há vítimas de países como Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul e EUA
A Nova Zelândia deverá depositar numa vala comum os restos mortais das doze vítimas não identificadas do terremoto de Christchurch, em 22 de fevereiro. De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira, a polícia identificou 169 das 181 pessoas que foram declaradas desaparecidas após o tremor de 6,3 graus na escala Richter que atingiu a segunda maior cidade do país. É impossível identificar todos os restos mortais, em sua maioria fragmentos de ossos e dentes.
As autoridades acreditam que a maioria dessas vítimas morreu no edifício da emissora de televisão de Canterbury, onde se encontravam vários estudantes estrangeiros de um curso de idiomas. A maioria dos mortos é neozelandesa, mas há vítimas provenientes de doze países: Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, Irlanda, Israel, Japão, Tailândia, Taiwan e Turquia.
De acordo com o governo, a reconstrução custará 15 bilhões de dólares e a catástrofe freará o crescimento da economia da Nova Zelândia em 1,5%. Às companhias de seguros, o desastre custará entre 6 bilhões e 12 bilhões de dólares. Um relatório recente da resseguradora SwissRe indicou que houve recorde de prejuízos com desastres naturais em 2010, e as tragédias na Nova Zelândia e no Japão já ameaçam quebrar a marca outra vez em 2011.
Ilhas Fiji – A Nova Zelândia fica numa parte do globo atingida com grande frequência por tremores de terra. Nesta quinta, a região sofreu mais um deles: um terremoto de 6,4 graus de magnitude sacudiu as águas nas proximidades das ilhas Fiji, no Pacífico Sul. O sismo ocorreu a 23 quilômetros de profundidade e seu epicentro foi localizado 562 quilômetros ao noroeste de Nuku’alofa, a capital das ilhas Tonga.
De acordo com os registros do Instituto Geológico dos Estados Unidos, a região costuma ser atigida por terremotos de mais de 5 graus de magnitude na escala Richter. A conhecida como bacia norte de Lau, situada entre Fiji, Samoa e Tonga, no Pacífico Sul, ela tem dezenas de vulcões submarinos ativos localizados entre 1.000 e 1.500 metros de profundidade.
(Com agência EFE)