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Nos 70 anos da libertação de Auschwitz, Alemanha pede para que holocausto não seja esquecido

Joachim Gauck, o presidente alemão, pediu que as novas gerações mantenham viva a memória dos horrores para evitar que eles se repitam

Por Da Redação
27 jan 2015, 07h41

O presidente da Alemanha, Joachim Gauck, pediu nesta terça-feira aos seus compatriotas que não esqueçam o holocausto e ressaltou que seu país tem responsabilidade de fornecer “proteção e respeito” aos perseguidos no período. “Não há uma identidade alemã sem Auschwitz”, disse o chefe do Estado perante o Bundestag (a câmara baixa do Parlamento), por ocasião do 70º aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945, pelo exército soviético.

O presidente disse que Auschwitz sintetiza “o horror industrializado” praticado pelo Terceiro Reich e que, mesmo com suas dimensões “monstruosas”, não foi o único lugar onde o holocausto foi praticado. Por todo o território do Terceiro Reich existiram lugares parecidos, como Treblinka, Soribor e Dachau, nomes que representaram “horror, sofrimento e morte” para milhões de vítimas, lamentou Gauck.

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O campo de concentração Auschwitz foi libertado em 27 de janeiro de 1945 por uma divisão do exército soviético, os primeiros aliados a entrarem no maior e mais mortífero campo de extermínio nazista, onde 1,1 milhão de pessoas foram mortas, a maioria judeus. Estima-se que até a capitulação do Terceiro Reich os nazistas assassinaram cerca de 5,5 milhões de judeus, aproximadamente a metade dos onze milhões que planejaram eliminaram na Conferência de Wannsee, realizada em janeiro de 1942, na qual se planificou a chamada “solução final”.

Além dos judeus, a cerimônia no Bundestag lembrou outras minorias perseguidas pelo Terceiro Reich, como homossexuais, ciganos, presos políticos e doentes com problemas psíquicos ou físicos.

(Com agências EFE e France-Presse)

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