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NBC pede desculpas aos sul-coreanos após comentário sobre Japão

Jornalista elogiou legado dos japoneses, que colonizaram a península coreana por quase toda a primeira metade do século XX

Por Reuters
Atualizado em 11 fev 2018, 15h33 - Publicado em 11 fev 2018, 15h32

Os Jogos Olímpicos de Inverno, realizados em Pyeongchang, Coreia do Sul, até 25 de fevereiro, começaram bastante politizados. Além da atenção dada à seleção de hóquei no gelo que uniu as duas Coreias, um incidente diplomático obrigou a emissora americana NBC a pedir desculpas ao comitê local. Durante a abertura, na última sexta-feira, um comentarista da rede cometeu uma gafe ao tocar no sensível tema das relações entre o país-anfitrião e o Japão.

Ex-jornalista, Joshua Cooper Ramo participava da cobertura do evento para a NBC, quando que o Japão serviu como um exemplo importante para a transformação econômica da própria Coreia do Sul. “Todo coreano tem que dizer que o Japão é um exemplo cultural, tecnológico e econômico muito importante para sua própria transformação”, disse enquanto os atletas entravam no estádio.

Os japoneses colonizaram a península coreana entre 1910 e 1945 deixaram por lá um profundo legado de desconfiança e mal-estar. Coreanos ao redor do mundo criticaram a observação nas redes sociais e logo uma petição começou a circular na internet exigindo retratação.

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“Nós pedimos desculpas rapidamente, tanto por escrito quanto na televisão pelo comentário de um de nossos apresentadores durante a cerimônia de abertura na noite de sexta-feira”, disse, neste domingo, um representante da NBC. “Somos muito gratos pelo comitê organizador de Pyeongchang ter aceitado estas desculpas.” A rede tem a exclusividade da transmissão da Olimpíada em seu país. O comitê organizador não pode ser imediatamente encontrado para comentar.

Ramo vive na China desde 2002 e contribuiu com a cobertura da NBC durante as Olimpíadas de Pequim. Lá, escreveu vários livros, tornou-se co-presidente executivo da Kissinger Associates (empresa de assessoria do ex-secretario de Estado americano, Henry Kissinger) e figura na diretoria de companhias como Starbucks e FedEx.

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