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Naoto Kan, primeiro-ministro do Japão, renuncia ao cargo

Atual Ministro das Finanças e ex-Ministro das Relações Exteriores são os mais cotados para assumir vaga de Kan, que ficou pouco mais de um ano na função

Por Da Redação
26 ago 2011, 04h26

Gestão da crise provocada pelo terremoto e tsunami provocou abalo irreparável na imagem de Kan como governante

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, anunciou formalmente nesta quinta-feira sua demissão do cargo.

Kan, do Partido Democrático (PD), divulgou sua decisão de deixar o cargo após o Parlamento japonês aprovar duas leis promovidas por ele relativas à reconstrução do país nas áreas mais atingidas pelo terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março deste ano. Ele também tinha condicionado sua renúncia à aprovação de outra lei para ativar o segundo orçamento extraordinário. “Já que foram cumpridos os três requisitos que estipulei, vou deixar o cargo de presidente do partido, como me comprometi a fazer no dia 2 de junho passado”, explicou Kan.

“Uma vez eleito o novo presidente (do PD), abandonarei o cargo de primeiro-ministro”, acrescentou, referindo-se às eleições internas para o novo líder da legenda, previstas para a próxima segunda-feira.

O PD possui maioria de membros no Parlamento japonês, de modo que o líder previsivelmente se transformará no novo primeiro-ministro do país. A campanha eleitoral de um novo presidente do partido começará neste sábado e os candidatos devem realizar um debate no domingo. Os nomes mais cotados para o pleito são Yoshihiko Noda, atual ministro das Finanças, e Seiji Maehara, ex-ministro de Relações Exteriores.

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Kan tomou posse do cargo no dia 8 de junho de 2010, após a renúncia de Yukio Hatoyama. Embora tenha começado seu governo com bons índices de aprovação, sua popularidade foi caindo paulatinamente até despencar com a crise provocada pelo terremoto seguido de tsunami de 11 do março e pelo posterior acidente na usina nuclear de Fukushima.

Ele foi duramente criticado por sua gestão da crise suscitada após o desastre de março e, desde então, tanto membros de seu partido como da oposição exigiram sua renúncia. Com o abandono de Kan, o próximo chefe de governo será o sexto primeiro-ministro do Japão em apenas cinco anos

(com Agência EFE)

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