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Na Somália, 750.000 podem morrer de fome em 4 meses

No total, 4 milhões de pessoas estão em situação crítica no país, onde a crise chegou a mais uma região e se agravará sem ajuda humanitária emergencial

Por Da Redação
5 set 2011, 07h12

A fome afeta uma sexta região da Somália, e a situação se agravará, já que a ajuda humanitária não aumentará, anunciou a ONU nesta segunda-feira. Segundo a organização, 750.000 correm o risco de morrer nos próximos quatro meses.

O limite da fome foi superado ante a desnutrição aguda e o índice de mortalidade registrado na região de Bay, sul da Somália, em consequência de uma seca devastadora no Chifre da África, destacou a ONU. “Se o nível atual de resposta (a crise humanitária) continuar, a fome seguirá progredindo nos próximos quatro meses”, adverte em um comunicado a Unidade de Análises da ONU para a Segurança Alimentar e a Nutrição (FSNAU).

Leia mais:

Leia mais: Como a ajuda humanitária agrava a crise de fome na África

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No total, 4 milhões de pessoas estão em situação crítica na Somália, das quais 750.000 correm o risco de morrer nos próximos quatro meses na ausência de uma resposta adequada em termos de envio de ajuda”, completa o texto. “Dezenas de milhares de pessoas já morreram, sendo que mais da metade eram crianças”, recorda a FSNAU.

O estado de fome responde a uma definição estrita das Nações Unidas: pelo menos 20% das residências confrontadas com uma grave penúria alimentar, 30% da população com desnutrição aguda e uma taxa de mortalidade diária de dois sobre 10.000 pessoas.

A região de Bay, a última declarada em fome pela ONU, é controlada pelos insurgentes islamitas shebab, assim como grande parte do sul e do centro da Somália, e inclui sobretudo a cidade de Baidoa, uma das principais do país. No total, 12,4 milhões de pessoas residentes no Chifre da África sofrem com a pior seca em décadas e precisa de ajuda humanitária, segundo a ONU.

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A Somália é o país mais afetado em consequência da guerra civil iniciada em 1991, que destruiu boa parte das infraestruturas e dificulta muito o acesso ao centro e ao sul do país.

Canais eficientes de doação, segundo especialistas:

Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância

https://www.supportunicef.org/site/pp.asp?c=9fLEJSOALpE&b=7542627>

Fundo da agência das Nações Unidas para refugiados

https://www.unhcr.org/pages/49c3646c368.html

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Conselho de Refugiados da Noruega

https://www.nrc.no/donate

American Refugee Committee

https://secure2.convio.net/refc/site/Donation2?idb=0&df_id=1020&1020.donation=form1&JServSessionIdr004=kn98crwx05.app209a

Gift of the Givers

https://www.giftofthegivers.org/contact-us/index.php

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(Com agência France-Presse)

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