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Na Casa Branca, Trump evita perguntas sobre declarações racistas

Durante evento em homenagem a Martin Luther King, jornalistas repetidamente pediram uma resposta do presidente quanto ao termo usado no dia anterior

Por Da redação
12 jan 2018, 20h11

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve de deixar às pressas o Salão Oval, na Casa Branca, quando foi bombardeado por perguntas dos repórteres a respeito de suas declarações sobre o Haiti, El Salvador e sobre países africanos.

Trump assinava um decreto que torna a próxima segunda-feira feriado, em homenagem a um dos princípios líderes do movimento pelos direitos civis no país, Martin Luther King. O evento contou com a presença do vice-presidente Mike Pence e de vários membros do Congresso.

Quando a cerimônia já estava terminando e Trump cumprimentava os presentes, uma repórter perguntou: “Sr. Presidente, você vai pedir desculpas pela declaração de ontem?”. Sem obter resposta, ela gritou novamente: “Sr. Presidente, o senhor é racista?”.

Outros jornalistas também fizeram diversas perguntas sobre o tema, porém todas foram ignoradas pelo líder americano, que logo deixou a sala.

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O incidente se deu um dia após Trump haver insultado vários países da América Central e da África durante uma reunião sobre a nova lei de imigração, na qual utilizou o termo pejorativo “shithole” (que poderia ser traduzido como “pocilga” ou como “buracos de merda”) para se referir a países pobres das duas regiões. O comentário surpreendeu congressistas e foi revelado pelo jornal americano Washington Post.

Trump negou ter usado a expressão, apesar de reconhecer ter usado uma “linguagem dura” na reunião. “Nunca disse nada depreciativo sobre os haitianos — o Haiti é, obviamente, um país muito pobre e com problemas. Nunca disse ‘tirem-os daqui’. Invenção dos democratas”, afirmou Trump nesta sexta em uma mensagem divulgada no Twitter.

No entanto, o senador democrata Dick Durbin, que esteve na reunião, garantiu que Trump usou o termo ofensivo. “O presidente começou a tuitar na manhã de hoje negando ter usado essas palavras. Isso não é certo. Ele disse [sim] essas coisas cheio de ódio e as disse repetidamente”, afirmou Durbin.

A homenagem a Martin Luther King desta sexta estava programada muito antes da polêmica. “A fé de King e seu amor pela humanidade o levaram a defender valentemente os direitos civis do afro-americanos”, afirmou Trump sobre Luther King durante seu discurso no evento, dizendo que o reverendo acreditava que “não importava a cor de nossa pele, todos somos criados iguais por Deus”.

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(Com EFE)

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