Washington, 10 fev (EFE).- O mundo é um lugar mais feliz hoje do que em 2007 apesar da crise econômica, dos conflitos e dos desastres naturais, embora para espanhóis e italianos seja menos que para indonésios, indianos e mexicanos, as pessoas mais felizes do planeta, segundo uma pesquisa da Ipsos.
A América Latina é a região com mais pessoas felizes, seguida de da América do Norte, Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África. Na Europa as coisas não estão tão bem e apenas 15% dos europeus se declararam muito felizes.
Brasil e Turquia completam as cinco primeiras nações mais felizes, enquanto que Hungria, Coreia do Sul, Rússia, Espanha e Itália tinham a menor quantidade de pessoas felizes.
Nos EUA, Canadá e Grã-Bretanha, grandes potências mundiais, a felicidade também decresceu em relação aos dados de 2007.
Mais de três quartas partes da população mundial que foi interrogada, disseram que estavam contentes com suas vidas e quase uma quarta parte deles se descreveram como muito felizes.
‘O mundo é um lugar mais feliz hoje’, disse em comunicado John Wright, vice-presidente da Ipsos Global, que estudou a felicidade de mais de 18 mil pessoas em 24 países desde 2007, mas alertou que é preciso analisar as razões.
‘Não apenas de economia e seu bem-estar. Trata-se de toda uma série de fatores que lhes fazem ser o que são hoje’, acrescentou.
Explicou que ‘às vezes a maior felicidade é uma refeição recém feita ou um teto sobre suas cabeças (…), embora as relações continuem sendo a razão número um no mundo todo para que as pessoas se sintam feliz’.
Os casais tendem a ser mais felizes que os solteiros, assim como aquelas pessoas que têm uma educação superior parecem ser mais felizes que os que só obtiveram estudos básicos. EFE