Multidões saem às ruas nos EUA para pedir controle de armas
Movimento foi comandado por sobreviventes do massacre em uma escola da Flórida que deixou 17 mortos no mês passado
Por Reuters
Atualizado em 24 mar 2018, 16h10 - Publicado em 24 mar 2018, 15h33
Dezenas de milhares de pessoas se reuniram pelos Estados Unidos neste sábado em manifestações do movimento “March For Our Lives” para exigir leis de controle e venda de armas mais rígidas, conduzidos por sobreviventes do massacre em escola da Flórida, no mês passado.
Estudantes do colégio de Parkland, na Flórida, onde 17 pessoas foram mortas no dia 14 de fevereiro, estão escalados para falar no maior dos eventos, na capital Washington, onde organizadores esperavam 500.000 pessoas na manifestação próxima ao Capitólio para pedir que o Congresso combata a violência por armas.
Os protestos têm como objetivo quebrar um bloqueio legislativo que há tempos impede os esforços para aumentar as restrições nas vendas de armas de fogo em um país onde tiroteios em escolas e faculdades se tornaram ocorrências assustadoramente frequentes.
“Eu não quero que outra criança se torne uma estatística”, disse Ashley Schlaeger, uma caloura de 18 anos da Ohio State University que se dirigiu a Washington com amigos para o protesto.
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No subúrbio de Parkland, em Fort Lauderdale, milhares de pessoas passaram por checkpoints da polícia para se reunirem em um parque para uma marcha. Muitos carregavam cartazes com slogans incluindo “Serei o próximo?”, “Um chamado às armas para a Segurança de nossos filhos e filhas” e “Congresso=Assassinos”.
Adam Buchwald, que sobreviveu o tiroteio na escola Marjory Stoneman Douglas, disse ao público que ele e seus amigos estariam focados em conseguir a aprovação da nova legislação.
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Giro VEJA - sexta, 19 de abril
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