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Mulheres pedem investigação no Congresso sobre assédios de Trump

Grupo cobra investigação sobre 'histórico de má conduta sexual' de Trump; Casa Branca nega as acusações

Por Da redação
11 dez 2017, 22h52

Um dia após a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, defender o direito de vítimas supostamente assediadas por Donald Trump de “serem ouvidas”, um grupo de três mulheres pediu nesta segunda-feira ao Congresso que investigue “o histórico de má condutas sexuais” do presidente americano. As denúncias, que vieram à tona pela primeira vez durante a corrida presidencial de 2016, foram classificadas como “falsas” pela Casa Branca.

“Deixem de lado suas afiliações partidárias e investiguem o histórico de má conduta sexual de Trump”, declarou em um evento em Nova York Rachel Crooks, que acusa Trump de beijá-la sem o seu consentimento em 2005. Ela estava acompanhada de Samantha Holvey e Jessica Leeds, que também denunciaram publicamente Trump por supostos casos de assédio.

“Eles investigam outros membros do Congresso, então só será justo se ele também for investigado”, declarou Holvey, participante em 2006 do Miss Estados Unidos; na época, Trump detinha os direitos do concurso. Quando o então empresário chegou ao evento, ele “ficou me observando como se eu fosse simplesmente um pedaço de carne”, disse a modelo ao programa Megyn Kelly Today nesta segunda-feira, no qual estava acompanhada de Crooks e Leeds.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse a repórteres que as acusações “foram feitas muito antes de Trump ser eleito presidente” e que o político “abordou essas acusações diretamente e negou todas as alegações”. “As pessoas deste país, em uma eleição decisiva, apoiaram o presidente Trump”, enfatizou a porta-voz, acrescentando que os eleitores já conheciam o teor das alegações e, mesmo assim, votaram no republicano.

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“O momento e o absurdo dessas acusações falam mais alto, e essa turnê de publicidade que foi iniciada apenas confirma os motivos políticos por trás dela”, disse Sanders a respeito das aparições do grupo na mídia americana do grupo que acusa Trump.  De acordo com a rede PBS, pelo menos 16 mulheres relataram incidentes de cunho sexual envolvendo o chefe da Casa Branca. Todas as denuncias, contudo, datam antes da eleição do então empresário.

Apenas na última semana, três políticos do alto escalão americano renunciaram em meio a escândalos sexuais. O senador Al Franken e o deputado John Conyers, ambos do Partido Democrata, e o deputado Trent Franks, do Partido Republicano, anunciaram a saída do cenário político depois de serem denunciados por assédio. Na conta dos republicanos, pende ainda o caso de Roy Moore, que concorre a uma vaga no Senado pelo estado do Alabama e é acusado de se encontrar com menores de idade no final dos anos 1970, quando ele tinha 32 anos. Moore conta com o apoio de Trump para continuar na corrida eleitoral.

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