Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mulheres correm para colocar DIU nos EUA antes da posse de Trump

Americanas foram às redes sociais expressar preocupação sobre o futuro dos métodos contraceptivos no país após a posse do republicano

Por Da redação
14 nov 2016, 19h56

Dias após a vitória do republicano Donald Trump, com a companhia do vice ultraconservador Mike Pence, mulheres dos Estados Unidos iniciaram uma corrida para fazer a implantação do dispositivo intrauterino, o DIU. A razão da pressa é o medo que o novo governo dificulte o acesso a métodos contraceptivos no país e realize mudanças na regulamentação de planos de saúde.

Através de relatos nas redes sociais, mulheres incentivam umas às outras a procurarem seus médicos para a colocação do DIU antes do dia 20 de janeiro, quando Trump e Pence tomarão posse. O método, que tem 99% de eficácia, consiste na introdução de um dispositivo no útero e tem a vantagem de durar, em média, de 5 a 10 anos.

“Se você pode engravidar: tente colocar um DIU nos 70 dias em que você ainda pode”, escreveu uma americana no Twitter. “Feliz que coloquei um DIU que dura pelos próximos 12 anos”, relatou outra. Para as defensoras da opção, o método é uma garantia de evitar a gravidez até o fim do mandato de Trump.

Continua após a publicidade

De acordo com o diretor da Associação de Planejamento Familiar, Dr. Raegan McDonald-Mosley, ainda é cedo para registrar um aumento da implantação de DIUs como resultado da eleição. “Apesar de acreditarmos que os métodos contraceptivos estarão disponíveis e acessíveis para todas as mulheres na administração Trump, entendemos as preocupações reais das pessoas sobre perder acesso ao controle de natalidade”, afirmou, em comunicado.

Durante a campanha, Trump sugeriu acabar com a regulamentação da saúde proposta por seu antecessor, conhecida como Obamacare, que inclui a oferta gratuita de métodos contraceptivos. Outra preocupação das americanas diz respeito ao fato de Pence ser um dos grandes opositores ao aborto legalizado no país. Como governador de Indiana, chegou a aprovar uma lei que obrigaria mulheres a cremarem ou enterrarem fetos abortados.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.