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Mulher é ‘embalsamada viva’ após erro médico na Rússia

Médicos administraram formol ao invés de solução salina durante operação; investigação criminal sobre o incidente já foi aberta

Por Da redação
Atualizado em 12 abr 2018, 13h27 - Publicado em 11 abr 2018, 17h30

Uma mulher russa de 28 anos foi embalsamada viva por engano, enquanto fazia uma cirurgia simples para remoção de cisto nos ovários. Segundo a agência estatal Tass, Ekaterina Fedyaeva recebeu formol – usado normalmente para preservar cadáveres – durante o procedimento, ao invés de uma solução salina.

A mulher foi diagnosticada com cistos nos ovários e passou por cirurgia para removê-los em março, em um hospital em Ulyanovsk, cidade no oeste da Rússia, de acordo com a emissora RT.

Os médicos tentaram limpar a cavidade estomacal de Ekaterina após administrarem o formol, mas já era tarde demais.

A sogra de Fedyaeva, Valentina Fedyaeva, disse à RT que após a operação, a moça disse que sentia que estava morrendo. A partir daí seus órgãos começaram a falhar e teve de ser mantida conectada a aparelhos para sobreviver.

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Segundo a imprensa russa, ela morreu na última quinta-feira, mesmo depois de ser transportada do hospital de Ulyanovsk para um centro médico em Moscou.

A cirurgia desastrosa ganhou atenção internacional e foi noticiada em diversos veículos. Rashid Abdullov, ministro da Saúde, Família e Bem-estar Social da região de Ulyanovsk, classificou o caso como “uma tragédia terrível”.

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“Minhas profundas condolências à família de Ekaterina Fedyaeva”, escreveu Abdullov no Twitter na semana passada. “Esta é uma tragédia terrível. Nós forneceremos toda a ajuda necessária para a família. Os responsáveis pela tragédia já foram responsabilizados e as agências investigativas continuam trabalhando.”

Ainda não está claro exatamente como o erro aconteceu, mas segundo Abdullov os médicos esqueceram de ler o rótulo da embalagem da substância química antes de administrá-la durante a operação.

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As autoridades de Ulyanovsk abriram uma investigação criminal sobre o caso e, por ordem do governo, o médico-chefe do hospital em Ulyanovsk, assim como outros médicos envolvidos na operação, foram demitidos, segundo a imprensa local. Se forem acusados criminalmente e condenados, eles podem ser presos.

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