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Morre mais um sobrevivente do ataque de Parkland, na Flórida

Comunidade dispara alarme sobre casos de suicídio entre estudantes e funcionários da escola atacada por um ex-aluno em 2018

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h51 - Publicado em 25 mar 2019, 19h14

As mortes de dois sobreviventes do ataque à escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, em fevereiro de 2018, ecoaram novamente um alerta na comunidade local sobre a saúde mental e a prevenção ao suicídio. Um adolescente de 17 anos, cujo nome está mantido em sigilo, matou-se no domingo 24. Diagnosticada com estresse pós-traumático, a estudante Sydney Aiello, de 19 anos, disparou uma arma de fogo contra si no último dia 17, segundo o jornal The Guardian.

Os dois casos levaram líderes da comunidade e da escola, policiais, políticos e médicos a se reunirem no domingo em Parkland para discutir o trauma ainda presente entre professores, funcionários e alunos sobreviventes da tragédia.  do ano passado, quando 17 pessoas foram mortas e outras 17 feridas pelos disparos do ex-estudante Nikolas Cruz. Todos se mostravam chocados e apreensivos com a possibilidade de novos casos de suicídio de sobreviventes.

O atirador usou um fuzil AR-15 semi-automático, comprado legalmente. Como nos ataques anteriores nos Estados Unidos, o caso levantou a discussão sobre a necessidade de adoção de critérios mais estritos para a venda de armas de fogo no país. Mas o governo de Donald Trump uma vez mais se opôs a esse controle.

Segundo o Guardian, Ryan Petty, pai da adolescente Alaina, morta na tragédia aos 14 anos e criador da Fundação Walkup, disse ainda haver estudantes e funcionários da escola em risco, por sofrerem de trauma, ansiedade e depressão. “Temos de ensinar os pais e os professores a reconhecerem os sinais”, afirmou.

A polícia local manteve-se cautelosa. Não confirmou ainda os dois casos como suicídios. Mas os familiares deram informações neste sentido para a imprensa e as entidades de Parkland. O superintendente da área escolar do condado de Broward, Robert Runcie, fez um chamado para as famílias dos 271.000 estudantes sobre o apoio disponível “diante dos dois suicídios que devastaram a nossa comunidade”, segundo o Guardian.

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Entre as instituições abertas estão um instituto no centro de artes de Coral Springs e o Eagle´s Haven, uma entidade especializada em estresse pós-traumático.

A sobrevivente Aiello havia dado mostras de recuperação. Concluíra o ensino médio na Marjory Stoneman Douglas, o palco da tragédia de Parkland, e estava cursando a Florida Atlantic University.  Segundo a rede de televisão CNN, ela não estava no mesmo prédio onde se deu o massacre, mas perdera sua melhor amiga no atentado.

Vítima de Sandy Hook

Jeremy Richman, pai de uma das vítimas do ataque à escola Sandy Hook, em Newtown, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira em seu escritório. Em comunicado, a polícia local informou que a morte se deu aparentemente por suicídio.

Neurofarmacologista de 46 anos, Richman perdeu sua filha Avielle, de seis anos, no ataque ocorrido em 2012. Depois da tragédia, ele criou uma fundação com o nome da menina para ação de prevenção da violência, por meio de melhoria do acesso a tratamentos e de financiamento de pesquisas sobre a saúde mental. Na missão da fundação, ele escreveu que a morte de Avielle o deixou “de coração partido infinitamente”.

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O ataque foi cometido por Adam Lanza, de 20 anos, que ingressou na escola com várias pistolas semi-automáticas e matou 20 crianças entre seis e sete anos e 6 funcionários. Lanza sofria sofria de vários distúrbios mentais, mas tinha acesso a várias armas e munições compradas legalmente por sua mãe, Nancy.

 

 

 

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