Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Moradora das Bahamas abriga 97 cães em casa para protegê-los de furacão

Chella Phillips dirige uma ONG para tratar de cachorros de rua; 76 deles foram reunidos no seu quarto

Por Da Redação
Atualizado em 3 set 2019, 15h38 - Publicado em 3 set 2019, 14h17

Quando soube que o furacão Dorian golpearia as Bahamas como um “monstro” com ventos de 350 km/h no domingo 1º, Chella Phillips saiu pela capital do país, Nassau, recolhendo cães abandonados. Reuniu 97 deles sob seu teto, dos quais 79 foram alojados em sua própria suíte. Ela dirige uma organização não-governamental, “Os Cães sem Voz de Nassau”, dedicada a acolher os animais das ruas.

“Sou aquela pessoa chamada de a louca dos cachorros de rua”, identifica-se Phillips em seu perfil no Facebook. “Tem sido insano desde a noite passada (domingo), limpando coco sem parar. Pelo menos eles estão respeitando minha cama e nenhum ousou pular nela”, relatou em um post na segunda-feira 2.

Phillips se diz de “coração partido” por ter deixado outros cães nas ruas de Nassau. Ela relatou ter colocado barreiras nas portas e janelas, por temor de inundação, e mantido música em toda a casa para acalmar os animais. Seu irmão, que dormiu apenas por uma hora, a ajudou a tratar dos cães na noite de domingo. Ela mesma manteve-se acordada a madrugada toda.

Por meio de uma vaquinha virtual, Phillips conseguiu arrecadar pelo menos 68.000 dólares para manter e cuidar dos cachorros. “Rezo pelas outras ilhas que sofreram destruição inimaginável, e não vejo como qualquer pessoa e qualquer cão poderia sobreviver nas ruas. Meu coração está com eles”, afirmou.

Continua após a publicidade
Cachorros abrigados no quarto de Chella Phillips, nas Bahamas: sobrevivência ao furacão. (Facebook/Reprodução)

As Bahamas continuam sofrendo os efeitos do furacão, que causou a morte de cinco pessoas. Muitas pessoas feridas ainda não foram alcançadas pelas equipes de resgate por causa das condições meteorológicas e dos riscos ainda presentes. Pelo menos 13.000 casas foram inundadas, e a ilha de Ábaco, no norte do país, foi totalmente destruída.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.