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Mitt Romney: Trump é um impostor misógino e desonesto

O ex-candidato republicano também pediu para que os republicanos não votem no magnata "pelo bem do país e do partido"

Por Da Redação
3 mar 2016, 15h13

(Atualizado às 17h35)

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2012, Mitt Romney, afirmou que Donald Trump não tem nem “o temperamento nem o julgamento necessários para ser presidente”. Em um discurso na Universidade de Utah, em Salt Lake City, nessa quinta-feira, Romney acusou o magnata de bullying, misoginia e desonestidade. O ex-governador de Massachusetts também chamou o bilionário de “impostor” e pediu para que os republicanos não votem em Trump “pelo bem do país e do partido”.

Segundo Romney, qualquer um dos outros candidatos à indicação do Partido Republicano – Marco Rubio, Ted Cruz e John Kasich – seria melhor opção. “Trump está direcionando a nossa raiva para fins menos do que nobres. Ele fez dos muçulmanos e imigrantes mexicanos seus bodes expiatórios. Ele apela para o uso da tortura. Ele apela para a matança de crianças inocentes e membros da família de terroristas”, afirmou.

Em resposta, discursando em Maine, Trump respondeu aos comentários de Romney, afirmando que o empresário “falhou como candidato”. “Eu apoiei Mitt Romney”, disse Trump, referindo-se às eleiçoes de 2012. “Vocês podem ver o quão leal ele é, ele estava implorando pelo meu apoio.”

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Algumas horas antes do discurso, Donald Trump provocou Mitt Romney em uma postagem no Twitter, dizendo que o empresário “falhou como candidato” e que não deveria dar conselhos sobre sua elegibilidade. Já o governador de Ohio, John Kasich, elogiou as palavras do ex-candidato: “Muito bem dito”, escreveu. Após sua vitória na Super Terça, a jornada de primárias que distribui o maior número de delegados, Donald Trump se consolidou como favorito para ser o candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano. Trump venceu em sete dos onze estados que estavam em jogo e ganhou força com o triunfo expressivo sobre seus rivais.

Figuras da elite do Partido Republicano estão procurando uma estratégia para frear a caminhada do magnata do setor imobiliário rumo à indicação da legenda para o pleito de 8 de novembro, que vai determinar o sucessor do presidente dos EUA, o democrata Barack Obama. Alguns líderes partidários e doadores criticam as posições de Trump em relação ao comércio e à imigração, incluindo suas promessas de construir um muro na fronteira com o México, deportar 11 milhões de imigrantes ilegais e impedir temporariamente a entrada de muçulmanos no país.

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(Da redação)

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