Honolulu (EUA), 11 nov (EFE).- Os ministros de Relações Exteriores do Fórum de Cooperação da Ásia e do Pacífico (Apec) se reuniram nesta sexta-feira em Honolulu, no Havaí, para consolidar a integração de seus 21 países em assuntos como a resposta a desastres naturais e os desafios globais de segurança.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, destacou ao término da reunião com seus colegas de Exteriores do Apec que ‘o centro estratégico e econômico mundial será neste século a região do Pacífico’.
Com objeto de se preparar para essa nova realidade geopolítica, os ministros de Exteriores e de Comércio do Apec – integrado por potências como Estados Unidos, Japão, China e Rússia – realizaram vários diálogos ‘de alto nível’ como preparação para a cúpula de presidentes do grupo, que começará no sábado.
O objetivo principal da cúpula é debater a ampliação do Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica (TPP), do qual já fazem parte nove das 21 economias do Apec (EUA, Austrália, Brunei, Chile, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Vietnã e Peru).
Vários países, especialmente a China, são reticentes a aderir ao TPP para criar uma futura zona de livre-comércio na região, ao contrário do Japão, terceira economia mundial, que decidiu se somar às negociações para impulsionar sua estagnada economia.
A previsão é que o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, anuncie a decisão sobre o TPP ao resto dos países envolvidos durante a cúpula de líderes do Apec.
O Apec é formado pelas 21 economias mais importantes da Bacia do Pacífico, que representam 54% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e o 44% do comércio internacional.
Do grupo fazem parte Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Filipinas, Rússia, Cingapura, Taiwan, Tailândia, EUA e Vietnã. EFE