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Ministro paquistanês oferece prêmio por morte de diretor de vídeo anti-Islã

Ele acrescentou que mataria o autor do vídeo com suas próprias mãos se tivesse a oportunidade

Por Da Redação
22 set 2012, 16h47

O ministro paquistanês das Ferrovias, Ghulam Ahmed Bilur, ofereceu neste sábado uma recompensa de 100.000 dólares pela morte do diretor do vídeo produzido nos Estados Unidos Innocence of Muslims (A Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre do inglês), que difama o Islã e o profeta Maomé.

“Anuncio hoje a esse blasfemo, que abusou do sagrado profeta que, se alguém o matar, darei a essa pessoa uma recompensa”, disse o ministro à imprensa em Peshawar, pedindo que os talibãs e a rede Al-Qaeda participem do que ele classificou de “nobre ação”. Ele acrescentou que mataria o autor do vídeo com suas próprias mãos se tivesse a oportunidade. “E depois podem me enforcar”, concluiu o ministro de estado em sua grotesca declaração pública.

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Sam Bacile – O diretor do filme, cuja identidade esta sob investigação, atende pelo pseudônimo de Sam Bacile, mas também é conhecido como Nakoula Basseley Nakoula.

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Advogados protestam contra o filme que satiriza os mulçumanos em Lahore, Paquistão
Advogados protestam contra o filme que satiriza os mulçumanos em Lahore, Paquistão (VEJA)

Protestos – As declarações do ministro foram feitas um dia depois de uma onda de protestos em todo o país contra o vídeo, que deixou 21 pessoas mortas. Milhares de ativistas islamitas no Paquistão organizaram novas manifestações neste sábado, mas os incidentes dos últimos dias não se repetiram.

Os protestos contra o vídeo, produzido aparentemente por extremistas cristãos nos Estados Unidos, que ridiculariza o profeta Maomé, se estenderam por todo o mundo islâmico e desde 11 de setembro já deixaram 50 pessoas mortas.

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(Com Agência France-Presse e EFE)

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