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Ministro da Defesa salvadorenho é investigado por tráfico de armas

O general David Munguía Payés é acusado de vender armas para 'delinquentes nacionais e internacionais'

Por Da Redação
11 jun 2014, 17h21

O ministro da Defesa de El Salvador, o general David Munguía Payés, está sendo investigado por tráfico ilegal de armas, reporta o jornal El País nesta quarta-feira. Segundo o procurador-geral salvadorenho, Luís Martínez, a investigação de um ministro de Estado por tal crime é um fato inédito na história dessa pequena e conturbada república da América Central.

“Existem investigações envolvendo militares sêniores das forças armadas, que têm a ver com segredos de Estado e com a segurança das forças armadas. As investigações envolvem o tráfico de armas e temos toda a capacidade para continuar”, disse Martínez. Questionado sobre as alegações de que o Judiciário estaria se intrometendo em questões relevantes para a segurança nacional, o procurador-geral rechaçou as acusações. “É falso que queríamos obter informações de segurança nacional ou sobre as armas do Estado. Estamos em uma investigação objetiva”, disse Martínez.

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No início de junho, um grupo de promotores, com um mandado judicial, chegou às instalações do Ministério da Defesa para investigar o inventário de armas, mas os militares se recusaram a entregar os arquivos, afirmando que eram referentes à segurança nacional e, portanto, confidenciais. Como os militares se recusaram a cooperar com a Justiça, a investigação está suspensa. O procurador-geral, no entanto, aguarda uma reunião com o presidente recém-empossado Salvador Sánchez Cerén para tentar receber o aval para prosseguir com a investigação.

O procurador-geral Luís Martínez afirmou que já convocou para depor, além do general Payés, o ex-guerrilheiro Raúl Mijango, que foi um dos negociadores, em 2012, da trégua entre as forças armadas e a guerrilha esquerdista. “Não seria surpreendente encontrar uma conexão entre as armas dos guerrilheiros e o tráfico investigado no Ministério”, disse Martínez. “Podemos garantir que centenas de armas que deveriam ter sido destruídas pelas forças armadas não foram”, acrescentou.

O general Martínez não deu explicação sobre o fato de o Exército não ter destruído as armas, conforme estava previsto. Segundo o procurador-geral, entre outras armas, pelo menos 7.000 granadas estariam em posse de “delinquentes nacionais e internacionais”.

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