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Ministro da Defesa da Venezuela reitera ‘lealdade absoluta’ do Exército a Maduro

Em carta, os opositores Edmundo González e María Corina Machado pediram para que as Forças Armadas do país 'fiquem ao lado do povo'

Por Da Redação
Atualizado em 6 ago 2024, 17h26 - Publicado em 6 ago 2024, 15h57

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, reafirmou nesta terça-feira, 6, a “lealdade absoluta” do Exército ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A declaração ocorreu depois de o candidato que a oposição autodeclarou presidente após as eleições contestadas, Edmundo González, e a líder oposicionista María Corina Machado pedirem que as Forças Armadas do país “fiquem ao lado do povo”, em carta publicada na segunda-feira, 5, na plataforma X, antigo Twitter.

Após a publicação, o procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, anunciou que seu gabinete iria abrir uma investigação criminal contra González e Machado por incitar os membros do Exército e da polícia a infringir a lei.

“Nós, venezuelanos, não somos inimigos das Forças Armadas. Com essa disposição, apelamos a que evitem as ações de grupos organizados pela liderança de Maduro, uma combinação de esquadrões militares e policiais e grupos armados fora do Estado, que espancam, torturam e também assassinam, sob a proteção do poder maligno que eles representam. Você pode e deve interromper essas ações imediatamente. Instamos-vos a evitar a violência do regime contra o povo e a respeitar, e garantir o respeito, os resultados das eleições de 28 de Julho. Maduro deu um golpe de Estado que contradiz toda a ordem constitucional e quer torná-los seus cúmplices”, escreveu González na carta.

Reação de María Corina

Em um áudio publicado na plataforma X nesta terça, a líder da oposição venezuelana ratificou a vitória de González, acrescentando que o mundo inteiro reconhece que o candidato é o verdadeiro vitorioso. Ela também agradeceu aos cidadãos que saíram às ruas para protestar contra a fraude eleitoral que proclamou Maduro presidente, desafiando assim as “forças do mal”.

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“Unimos uma nação ao redor dos valores comuns que são a família, o trabalho decente, a dignidade, a verdade e o amor. Em segundo lugar, organizamos uma primária cidadã que é a expressão da determinação do nosso povo de assumir o controle de nosso destino e alcançar uma mudança profunda”, disse.

Ela também acrescentou que, apesar de todas as “provocações e de todos os atropelamentos”, a oposição conseguiu chegar até o dia 28 de julho “com um candidato que representa toda a força do mundo”. Além disso, María Corina afirmou que a oposição conseguiu criar uma estrutura para a defesa do voto, sem que o regime notasse, com centenas de voluntários que estiveram em cada centro de votação.

“Nesta etapa que seguimos passamos por uma desesperança a uma formidável organização cidadã, de um mundo que não acreditava em nós a um mundo inteiro e um planeta admirado e reconhecendo a nossa vitória. Acabamos de culminar nessa proeza e seguimos com o mundo vendo o nosso grande triunfo eleitoral.”

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“Tudo isso foi possível pelos nossos cidadãos, pelas testemunhas que foram valentes, os jovens, as mães e aos trabalhadores motorizados. Daí surgiu uma verdade que ninguém, ninguém, pode mudar: Edmundo González Urrutia é o presidente eleito da Venezuela. Agora entramos na quinta etapa: defender esta verdade e fazer valer nossa vontade imparável “, garantiu.

María Corina também reiterou que o “medo” não vai parar o movimento da oposição, que continuará nas ruas protestando contra Maduro.

Autoproclamação da vitória

Na carta publicada, González se autoproclamou presidente eleito da Venezuela. De acordo com ele, a vitória da oposição foi “esmagadora”, com 67% dos votos, contra 30% arrematados por Maduro. Além disso, o opositor afirmou que venceu “em todos os estados do país e em quase todos os municípios” e que todos os cidadãos são testemunhas “dessa realidade, incluindo os membros do Plano República”.

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“Vencemos esta eleição sem qualquer discussão. Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cidadã admirável, pacífica, democrática e com resultados irreversíveis. Agora cabe a todos nós respeitar a voz do povo. A proclamação de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da República procede imediatamente”, disse ele no texto.

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