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Militar de 26 anos torna-se a primeira mulher a pilotar um caça no Japão

Antes de 2015 mulheres não podiam comandar aviões de combate no país; apenas 6% dos militares são mulheres no Japão

Por Da Redação
Atualizado em 24 ago 2018, 13h10 - Publicado em 24 ago 2018, 12h31

A primeiro-tenente Misa Matsushima, de 26 anos, se tornou a primeira mulher piloto de aviões de combates do Japão, uma posição que há apenas três anos era exclusivamente reservada aos homens.

Misa recebeu seu certificado como piloto de caças F-15 na última quarta-feira (22) com o desejo de “abrir caminho para outras mulheres” em uma instituição com pouca representação. Ela foi enviada hoje à base aérea de Nyutabaru, segundo um porta-voz das Forças Aéreas de Autodefesa.

“Quero me tornar uma piloto completa o mais rápido possível para abrir caminho a outras mulheres”, disse Misa Matsushima, após obter sua certidão, em declarações divulgadas pelo jornal japonês Asahi.

A primeiro-tenente também manifestou seu desejo de que isso “aumente o número de pessoas que desejem ser piloto”.

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Misa Matsushima juntou-se às Forças Aéreas de Autodefesa após se formar na Academia Nacional de Defesa, em 2014. Dois anos depois de obter uma licença de piloto, começou a preparação para conduzir aviões de combate.

As Forças Aéreas de Autodefesa do Japão suspenderam o veto para presença de mulheres em todas as áreas e manobras em 1993, exceto na condução dos aviões de combate e reconhecimento, que não eram permitidos até 2015.

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A presença das mulheres no Exército japonês continua sendo baixa: apenas 6% do pessoal militar — 14.000 soldados — são mulheres. O número está atrás de potências como os Estados Unidos e outros países industrializados, onde a média está entre 10 e 15%, segundo dados do Ministério da Defesa do Japão.

O governo propôs dobrar a presença da mulher entre suas tropas nos próximos anos. Também busca promover a incorporação de mulheres em diferentes áreas de trabalho para enfrentar a falta de profissionais gerada pelo rápido envelhecimento da população e pela baixa taxa natalidade.

(Com EFE)

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