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Militante curdo que sequestrou ferry turco é morto pelas forças de segurança

Por Por Nicolas Cheviron
12 nov 2011, 08h51

As forças de segurança turcas mataram neste sábado um militante curdo que sequestrou com uma falsa bomba no Mar de Mármara um ferry turco com 24 pessoas a bordo, que foram resgatadas sãs e salvas.

As forças de segurança tomaram por assalto o barco durante a madrugada e mataram um homem de cerca de 30 anos, que não possuía a bomba com que ameaçou os passageiros no início do sequestro.

O suposto membro do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), segundo o ministro turco de Transportes, Binali Yildirim, iniciou o sequestro do ferry 17H00 GMT (15H00 Brasília).

O ministro afirmou que 19 passageiros e quatro tripulantes estavam a bordo do “Kartepe”, um ferry que conecta as cidades de Izmit e Gölcük, no mar de Mármara.

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O barco foi desviado para o sudoeste, e dispunha de combustível suficiente para um trajeto entre 100 e 120 milhas náuticas (185 a 220 km), afirmou o ministro.

Mas o canal de televisão NTV informou terem enviando combustível para Tekirdag, na costa norte do mar de Mármara, próximo de onde o ferry se encontrava.

Os 24 passageiros do ferry foram libertados sãos e salvos, segundo o governador de Istambul, Husseyin Avni Mutlu, falando ao canal NTV, quando também precisou que o pirata era membro de uma organização terrorista, que, na terminologia oficial, designa o PKK.

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O sequestrador, ao contrário do que anunciou no início do sequestro, não portava explosivos, indicou Ercan Topaca, governador de Kocaeli, a província de onde o ferry partiu.

“Só encontramos com o corpo alguns cabos e uma garrafa que parecia uma bomba”, acrescentou.

Segundo ele, um possível cúmplice do sequestrado foi detido em Izmit, em Koacaeli.

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Mutlu, por sua vez, afirmou que o sequestrado atuou sozinho.

O barco sequestrado se deslocou durante horas no mar de Mármara e depois se deteve em sua parte europeia, a oeste de Istambul, onde ficou dando voltas até ficar sem combustível.

Pouco antes do desenlace do sequestro, várias lanchas da Guarda Costeira cercaram o barco, segundo imagens das tvs turcas.

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A imprensa turca trabalha com a hipótese de que o sequestrador tinha a intenção de desviar a embarcação para a ilha de Imrali, onde se encontra a prisão na qual cumpre pena perpétua o líder do PKK, Abdullah Öcalan.

Frequentemente são realizadas manifestações em diferentes cidades da Turquia em apoio a Öcalan, que, apesar de preso, continua sendo chefe do PKK.

A tensão sobre a questão curda, uma comunidade de cerca de 15 milhões de pessoas para uma população total na Turquia de 73 milhões, aumentou nos últimos meses.

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Os atentados contra a polícia o exército e as operações militares e prisões de simpatizantes do se sucedem.

O exército turco lançou no final de outubro uma importante ofensiva no leste do país e no norte do Iraque, para onde recuaram os rebeldes do PKK, considerada uma organização terrorista pela Turquia, Estados Unidos e União Europeia.

O PKK reclama a independência do Curdistão e iniciou uma luta armada em 1984.

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