Milicianos permitirão acesso aos destroços para o resgate das vítimas
Segundo Kiev, foi firmado um acordo para que seja criada uma área de isolamento de 20 quilômetros quadrados para que seja feita a retirada dos corpos
Por Da Redação
19 jul 2014, 09h39
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/16 Brinquedos e flores são colocadas sobre a fuselagem carbonizada no local do acidente do Boing 777 da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, ao leste da Ucrânia. O abatimento da aeronave na última quinta-feira (17) matou as 298 pessoas que estavam a bordo (Vadim Ghirda/AP/VEJA/VEJA)
2/16 Em Amsterdã, passageiros do Aeroporto Internacional deixam flores e bilhetes em homenagem às vítimas do acidente com o Boing 777 da Malaysia Airlines, que caiu na última quinta-feira (17), no leste da Ucrânia, com 298 pessoas a bordo (Elena Moreno/EFE/VEJA/VEJA)
3/16 Garota segura vela durante uma vigília à luz para as vítimas do acidente da Malaysia Airlines, em Kuala Lumpur, capital da Malásia. A aeronave foi abatida por um míssel, matando os 298 passageiros e tripulantes que estavam a bordo (Nicolas Asfouri/AFP/VEJA/VEJA)
4/16 Menino coloca flores em frente à embaixada holandesa em Moscou em homenagem às vítimas do voo da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia (Sergei Karpukhin/Reuters/Reuters/Reuters)
5/16 Em Kuala Lumpur, mulher escreve mensagens durante uma oração especial para as vítimas do avião da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia (Athit Perawongmetha/Reuters/Reuters/Reuters)
6/16 Centenas de pessoas deixaram flores e acenderam velas em frente à Embaixada doa Holanda em Kiev, um dia depois de um voo da Malásia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur caiu no leste da Ucrânia (Segei Supinsky/AFP/VEJA/VEJA)
7/16 Grupo se reúnem para uma vigília à luz de velas em homenagem aos passageiros e tripulantes do vôo MH17 da Malaysia Airlines, em Petaling Jaya, Malásia (Azhar Rahim/EFE/EFE/EFE)
8/16 Em Kiev, pessoas acendem velas na embaixada da Malásia para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines, que caiu em Grabovka, no leste da Ucrânia (Valentyn Ogirenko/Reuters/Reuters/Reuters)
9/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Sergei Supinsky/AFP/AFP/AFP)
10/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Valentyn Ogirenko/Reuters/VEJA/VEJA)
11/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Valentyn Ogirenko/Reuters/Reuters/Reuters)
12/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do vôo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Valentyn Ogirenko/Reuters/VEJA/VEJA)
13/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Sergei Supinsky/AFP/AFP/AFP)
14/16 Mulher chora ao saber que a irmã é uma das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia, em Kuala Lumpur (Manan Vatsyayana/AFP/VEJA/VEJA)
15/16 Mulher chora ao sabe que familiar é umas das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia (Rahman Roslan/Getty Images/VEJA/VEJA)
16/16 Familiares de vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines são conduzidos para um local reservado no aeroporto da Holanda (Cris Toala Olivares/Reuters/VEJA/VEJA)
Os rebeldes pró-Rússia que controlam o lugar da província de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde caiu o avião malaio derrubado por um míssil, permitirão os trabalhos de resgate e investigação em um raio de 20 quilômetros.
Esse foi o acordo conseguido pelo grupo de contato formado por representantes de Ucrânia, Rússia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em uma videoconferência realizada na noite de sexta-feira em Kiev com os pró-russos, informou Valentin Nalivaichenko, chefe dos serviços de segurança ucranianos. “As negociações terminaram com um acordo para que seja criada uma área de 20 quilômetros quadrados para que a Ucrânia possa cumprir com sua tarefa humanitária, recolher os corpos e entregá-los a seus familiares’, disse Nalivaichenko, segundo a imprensa ucraniana.
Kiev espera que os a área de isolamento permita o trabalho das equipes. “Esperamos que os terroristas (forma como a Ucrânia denomina os milicianos) nos deixem trabalhar. No grupo trilateral há representantes da Rússia e esperamos que eles cumpram com sua palavra”, acrescentou Nalivaichenko.
Vários países e o Conselho de Segurança da ONU pediram uma investigação independente para esclarecer as causas do acidente do avião da Malaysia Airlines que caiu na rebelde região de Donetsk na última quinta-feira. Para isso, exigiram que os rebeldes pró-Rússia permitam o acesso ao local da tragédia.
Os Estados Unidos e outros países do Ocidente responsabilizam os milicianos de terem abatido o voo MH17 e, de forma indireta, responsabilizam a Rússia por fornecer apoio aos separatistas.
Na sexta-feira, um grupo de inspetores da OSCE chegou, em um helicóptero, ao local do acidente, perto da cidade de Shakhtarsk, em Donetsk, mas denunciaram que não tiveram pleno acesso por parte dos milicianos que controlam a área.
Investigadores internacionais estão a caminho de Kiev, entre eles mais de 130 especialistas da Malásia, e uma equipe da Holanda, o país que conta com mais vítimas entre os quase 300 passageiros mortos no acidente. Entre as autoridades que se dirigem ao local neste sábado está o ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai.