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Milícia de extrema-direita dos EUA planejou matar Obama e Hillary Clinton

Armados e vestidos com uniformes militares, milicianos são vetados pelos sites PayPal e GoFundMe por difundirem o ódio e a violência

Por Denise Chrispim Marin 22 abr 2019, 17h42

O líder de uma milícia de extrema-direita que atua na detenção de imigrantes ilegais no estado americano do Novo México vangloriou-se de seus subordinados terem sido treinados para assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton em 2017. A informação foi dada por um agente do FBI nesta segunda-feira, 22, e consta de documentos judiciais.

Larry Hopkins, líder do grupo armado Patriotas Constitucionais Unidos (UCP), cujos membros camuflados afirmam ter ajudado as autoridades dos Estados Unidos a prenderem cerca de 5.600 imigrantes no deserto do Novo México nos últimos 60 dias, foi preso no sábado 20 graças a uma acusação de porte ilegal de armas.

Barack Obama, ex-presidente dos EUA: alvo de grupo armado – 08/09/2018 (Mike Blake/Reuters)

Em autos apresentados nesta segunda-feira, o FBI disse que, quando investigava alegações de “atividades extremistas milícias”, em 2017, testemunhas acusaram Hopkins de dizer que o UCP estava planejando assassinar Obama, a ex-candidata presidencial democrata, Hillary Clinton, e o financista George Soros.

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Hopkins foi preso um dia depois de a governadora democrata do Novo México, Michelle Lujan Grisham, ter ordenado a investigação do grupo. Pelo Twitter, Grisham alegou que “intimidar ou ameaçar famílias imigrantes e postulantes a refúgio é absolutamente inaceitável e precisa cessar”.

Na semana passada, os sites de financiamento coletivo PayPal e GoFundMe proibiram o grupo, citando suas diretrizes de rejeição à difusão do ódio ou da violência, depois que a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) classificou o UCP como uma “milícia fascista”. Para a organização de direitos humanos, tratam-se de justiceiros que detêm e sequestram imigrantes ilegalmente fazendo se passar por forças da lei.

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O UCP diz que sua presença na região de divisa dos Estados Unidos com o México tem o objetivo de apoiar a Patrulha de Fronteira, que estaria sobrecarregada por números recordes de famílias centro-americanas postulando refúgio.

Vestidos com roupas que lembram uniformes militares e portando armas, seus membros aparecem em vídeos disseminados pelo próprio grupo dizendo a grupos de imigrantes, incluindo mulheres e crianças,  para pararem e esperar agentes de imigração.

(Com Reuters)

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