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Milhares de egípcios protestam contra Junta Militar

Por Da Redação
20 abr 2012, 05h34

Cairo, 20 abr (EFE).- Milhares de egípcios começaram a chegar à Praça Tahrir, no Cairo, para protestar contra a Junta Militar e pedir a exclusão política de ex-membros do anterior regime, após várias decisões polêmicas relativas às próximas eleições presidenciais.

A chegada dos manifestantes está sendo transmitida por canais de televisão, ao tempo que outros veículos da imprensa fazem eco dos incidentes ocorridos ontem à noite, quando ativistas revolucionários interromperam temporariamente o trânsito em um das pontes que dão acesso ao centro da capital.

Mais de 30 partidos e movimentos convocaram a concentração desta sexta-feira sob o lema ‘Não à Constituição escrita sob o controle militar’, apesar de os islamitas da Irmandade Muçulmana terem optado pelo lema ‘Sexta-feira da autodeterminação’.

Apesar da variedade de tendências, os organizadores concordam em pedir a exclusão política dos que ocuparam cargos no mandato do ex-presidente Hosni Mubarak e a renúncia da Junta Militar, que se comprometeu a passar a autoridade a um presidente eleito democraticamente em 30 de junho.

O protesto vem precedido pela decisão da Junta Militar de derivar ao Tribunal Constitucional as emendas aprovadas pelo Parlamento – controlado pelos islamitas – que suspendem os direitos políticos dos antigos altos cargos da época de Mubarak.

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Os islamitas também devem mostrar sua rejeição à inabilitação, durante esta semana, de dois dos favoritos para o pleito presidencial, cujo primeiro turno será em 23 e 24 de maio: o candidato da Irmandade Muçulmana Jairat al-Shater e o predicador salafista Hazem Abu Ismail.

A Comissão Eleitoral também deixou de fora da disputa eleitoral o ex-vice-presidente e homem forte de Mubarak, Omar Suleiman, apesar de ter permitido a candidatura do ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq.

As forças revolucionárias, por sua vez, se opõem à supervisão das eleições por parte dos dirigentes militares e insistem na eliminação dos juízos militares a civis.

Também não concordam com as recentes declarações do chefe da Junta Militar, Hussein Tantawi, que expressou o desejo de que se estabeleça a nova Constituição do país antes da transferência do poder ao novo presidente. EFE

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