Washington, 30 jan (EFE).- A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, se uniu nesta segunda-feira à secretária de Trabalho do país, Hilda Solis, para propor uma ampliação da Lei de Ausência Familiar e Médica (FMLA, na sigla em inglês), que daria mais proteção trabalhista aos parentes que cuidam dos veteranos militares devido às sequelas sofridas em conflitos.
Esta ampliação permitiria aos cônjuges, pais e filhos dos membros das Forças Armadas cuidar de seus entes queridos, ajudá-los a retomar suas funções como militares e cuidar das crianças e das finanças familiares ‘sem o receio de perder seus empregos’, disse Solis.
A ampliação da FMLA inclui até 12 semanas de licença de trabalho para ajudar um membro das Forças Armadas que esteve em combate durante um curto prazo, assim como um máximo de 26 semanas de licença para cuidar de um membro do serviço ferido ou doente.
As regras propostas também aumentariam o número de dias de repouso e recuperação, de cinco a 15 dias.
Além disso, a modificação da lei permitiria que a permissão de cuidado se estendesse a veteranos que tivessem deixado as Forças Armadas até cinco anos atrás. Atualmente, ela só ajuda familiares de militares na ativa.
‘São homens, mulheres e crianças que fariam qualquer coisa por seus entes queridos. Os cônjuges que põem suas vidas e carreiras em segundo plano, as mães e pais que entram em ação, as crianças que querem pôr seu grão de areia’, declarou Michelle Obama.
‘Esta proposta de ampliação do FMLA é uma oportunidade para reconhecer o sacrifício daquelas pessoas que cuidam de nossos soldados, não só com palavras, mas com fatos’, insistiu a primeira-dama. EFE