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Mianmar promete anistiar mais de 6.300 prisioneiros

Por Por Hla Hla HTAY
11 out 2011, 11h08

Mianmar anunciou nesta terça-feira a libertação de mais de 6.300 detentos. A esperança de uma anistia dos prisioneiros políticos agora é maior, já que este ato representa um gesto simbólico forte do regime na direção do ocidente.

O presidente Thein Sein decidiu, por razões Humanitárias, permitir que estes prisioneiros “ajudem na construção da Nação”.

As primeiras libertações vão acontecer na quarta-feira, afirmou a televisão estatal MRTV.

Os Estados Unidos, a União Europeia e a oposição democrática do país exigem a libertação de aproximadamente 2.000 prisioneiros políticos – militantes políticos, advogados, artistas, jornalistas – para provar a sinceridade das reformas políticas atuais.

Após a libertação em novembro de 2010 da prisioneira mais conhecida do país, a prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, esta medida é considerada uma condição para que o Ocidente retire as sansões impostas ao país desde os anos 1990.

Contudo, o anuncio oficial não se posiciona claramente sobre o assunto.

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“Nós não temos detalhes. Gostaríamos saber quantos prisioneiros políticos (serão beneficiados) e quem”, declarou à AFP o porta-voz da Liga Nacional pela Democracia (LND) Nyan Win.

Muitas declarações nos últimos dias trazem otimismo às chancelarias ocidentais.

Na segunda-feira, líderes governamentais disseram à AFP que uma anistia incluindo prisioneiros políticos era eminente. E nesta terça-feira, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos pediram a libertação dos “prisioneiros de consciência”, vocabulário banido pelas instancias oficiais do governo.

Thein Sein assumiu o governo em março a pós a dissolução da junta militar, e tenta há semanas provar que realizará profundas reformas.

O presidente estreitou o diálogo com Suu Kyi, presa pela junta militar por mais de 15 anos, e anunciou no fim de setembro a suspensão de um projeto de barragem financiada pelos chineses para “respeitar a vontade do povo”.

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A sessão da Assembleia Nacional foi aberta pela primeira vez à imprensa, e o patrão da censura afirmou que a mídia deve ser livre de qualquer coerção.

Estes avanços foram saudados pelos Estados Unidos.

“É inegável que há mudanças espetaculares em andamento”, disse o secretário de Estado adjunto Kurt Campbell.

Para as famílias das vítimas o suspense doloroso ainda continua.

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