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Merkel e Putin destacam ‘interesse comum’ em ‘solução política’ para Síria

Por Da Redação
1 jun 2012, 11h57

Berlim, 1 jun (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente russo, Vladimir Putin, destacaram nesta sexta-feira o interesse comum de ambos os países em torno de uma ‘solução política’ para a Síria sobre a base do plano de paz do enviado especial da ONU, Kofi Annan.

‘Nosso interesse comum é respaldar o plano de Annan para superar o atual cenário do conflito’, afirmou Putin, ao término da reunião mantida por ambos os líderes na Chancelaria alemã.

O presidente russo negou categoricamente que seu país se comporte como um aliado do regime de Bashar al Assad, assim como o fornecimento de armas à Síria.

Moscou ‘não está apoiando’ o regime de Assad porque não está ‘respaldando nenhuma das partes do conflito’, disse Putin, que ressaltou que seu país trabalha para evitar ‘a hipótese de uma guerra civil’.

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‘Trabalhamos para evitar novos e horríveis massacres e, por isso, estamos convencidos que devemos buscar uma solução política’, afirmou Merkel, que antes da chegada de Putin tinha anunciado sua intenção de usar sua influência para que Moscou se una à pressão internacional sobre o regime sírio.

‘Temos que fazer absolutamente tudo que for possível politicamente para evitar uma guerra civil’, enfatizou Merkel, que considera o plano de Annan como um ‘ponto de partida adequado’ para conseguir essa resolução. Segundo a chanceler alemã, ‘medidas políticas adicionais’ também poderiam ser adotadas.

Merkel fez insistiu em usar inúmeras vezes a palavra ‘política’, já que Berlim rejeita qualquer tipo de intervenção militar.

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Putin, que chegou a Berlim vindo de Belarus, faz sua primeira viagem internacional depois de ter assumido a presidência da Rússia. Ainda hoje, o presidente russo seguirá para Paris, onde se reunirá com François Hollande, que, por sua vez, não descarta uma intervenção militar na Síria.

Até o momento, o Governo de Merkel rejeitou toda opção militar, da mesma forma que Moscou.

Amparado nesta relativa proximidade e na posição de bons aliados comerciais e políticos, o Executivo de Merkel pretende fazer com que Moscou se junte às pressões internacionais sobre Damasco.

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A Rússia, assim como a China, é contra a um possível endurecimento das sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, assim como qualquer intervenção da ONU para pôr fim à violência na Síria. EFE

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