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Mergulhadores já resgataram 211 corpos após naufrágio em Lampedusa

Mais dezessete corpos foram resgatados nesta segunda-feira; comandante responsável pela operação quer encerrar trabalhos até a terça-feira

Por Da Redação
7 out 2013, 12h49

Mergulhadores italianos recuperaram nesta segunda-feira outros dezessete corpos de imigrantes africanos mortos após o navio em que viajavam naufragar perto da ilha de Lampedusa, no sul da Itália. Agora, o número oficial de mortos na tragédia subiu para 211. Segundo as fontes da Guarda Litorânea, os primeiros corpos recuperados pelos mergulhadores nesta segunda foram os de duas mulheres, encontrados na ponte de comando da embarcação.

Em uma imersão no entorno do casco do navio, que está a 50 metros de profundidade, os mergulhadores conseguiram resgatar outros quinze corpos, entre eles os de outras duas mulheres. “Os mergulhadores estão no mar tentando encerrar o mais rápido possível esse assunto e recuperar os corpos para levá-los para terra”, disse Fillipe Marini, comandante da Guarda Litorânea, ao canal Sky TG24.

Marini explicou que, além das operações dos mergulhadores, equipes continuam a realizar os rastreamentos por meio de lanchas. O comandante também indicou que tem a intenção de recuperar todos os corpos das vítimas entre esta segunda e a terça-feira.

Resgate – No domingo, os mergulhadores conseguiram resgatar 83 corpos (entre eles duas crianças), que se somaram aos 111 já alocados em Lampedusa, depositados em um hangar do aeroporto da pequena ilha italiana, considerada uma porta de entrada para imigrantes ilegais vindos da África.

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Os testemunhos dos 155 sobreviventes, que ainda esperam ser transferidos para Roma, indicam que no navio, que partiu do norte da África em direção às costas europeias, viajavam 518 pessoas. Por isso, as autoridades ainda procuram 150 corpos.

“Uma boa parte está amontoada no porão do navio. Estão presos ali dentro e temos que tirar um por um. Mas muitos outros estão ainda em volta do navio e quem sabe quantos outros encontraremos quando ampliarmos o perímetro da zona de rastreamento”, relatou um dos mergulhadores que trabalha no resgate.

O naufrágio ocorreu na quinta-feira passada. De acordo com a primeira reconstituição do acidente, a embarcação que trazia imigrantes ilegais da Somália, Somália, Eritreia e Gana virou em frente à pequena Ilha de Conigli, que pertence a Lampedusa, distante 220 quilômetros da Sicília. O barco, que trazia centenas de imigrantes, também teria pegado fogo.

(Com agência EFE)

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