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Menor em 30 anos, gasto militar chinês aumentará 6,6% neste ano

Tensões com EUA no Mar do Sul da China e sobre independência de Taiwan sustentam orçamento de mais de US$ 178 bilhões para as Forças Armadas

Por Da Redação
Atualizado em 22 Maio 2020, 13h22 - Publicado em 22 Maio 2020, 13h09

Os gastos da China com defesa aumentarão neste ano no menor ritmo em três décadas, mas ainda assim subirão 6,6% em relação a 2019, uma vez que o país avalia enfrentar ameaças de segurança crescentes e uma economia minguante. A cifra mencionada no orçamento nacional divulgado nesta sexta-feira, 22, equivale a mais de 178 bilhões de dólares e dá um sinal ao mundo sobre o quão agressivamente Pequim reforçará sua força militar.

O coronavírus agravou os laços já fragilizados entre Pequim e Washington. O Ministério da Segurança Estatal alertou em relatório interno que a China se deparou com uma onda de hostilidade por causa da pandemia, o que pode fazer as relações com os EUA degenerarem para um confronto armado. As Forças Armadas da China e dos Estados Unidos continuaram ativas no disputado Mar do Sul da China e nos arredores de Taiwan, reivindicada por Pequim. A China ainda enfrenta tumultos em Hong Kong em reação a sua decisão de impor uma legislação de segurança nacional à ilha.

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A economia chinesa encolheu 6,8% no primeiro trimestre de 2020, em comparação com igual período do ano passado, como efeito da disseminação do novo coronavírus desde o primeiro foco em Wuhan, em dezembro. A China omitiu a meta de crescimento econômico anual pela primeira vez nesta sessão do Comitê Nacional do Povo, em curso em Pequim, e prometeu apoio à economia no relatório de trabalho de seu primeiro-ministro, Li Keqiang.

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Apesar disso, Li garantiu que as Forças Armadas, as maiores do mundo, não serão prejudicadas. “Aprofundaremos as reformas na defesa nacional e nos militares, aumentando nossa capacidade logística e de apoio de equipamentos, e fomentaremos o desenvolvimento inovador de ciência e tecnologia voltadas para a defesa”, disse ele aos cerca de 3.000 parlamentares desse organismo essencialmente simbólico.

“Melhoraremos o sistema de mobilização da defesa nacional e faremos com que a união entre os militares e o governo e entre os militares e o povo continue firme como uma rocha”, acrescentou ele ao discursar no Grande Salão do Povo.

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