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Mauro Vieira e Marco Rubio se encontram no Canadá para discutir tarifas

Chanceler comunicou ao diplomata americano que Brasil encaminhou uma proposta para negociação de taxas de importação de 50%

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 nov 2025, 17h33 - Publicado em 12 nov 2025, 15h52

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se encontrou nesta quarta-feira, 12, com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, às margens da cúpula do G7, no Canadá. Durante a conversa, segundo pessoas ligadas às negociações, o brasileiro teria dito que o Brasil encaminhou em 4 de novembro uma proposta para negociação de tarifas de importação de 50% que pesam sobre os produtos brasileiros.

Em nota, o Itamaraty afirmou apenas que ambos trataram “do atual estágio das negociações bilaterais com os EUA”.

A reunião segue encontro, em 26 de outubro, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, na Malásia, que terminou com saldo positivo e com a criação de um cronograma de reuniões para discutir um acordo “satisfatório” a respeito das tarifas.

Na terça-feira, Trump afirmou, em entrevista à Fox News, que pretende reduzir “algumas tarifas” sobre a importação de café para os Estados Unidos. O republicano, no entanto, não especificou os países que seriam afetados.

“Nós vamos baixar algumas tarifas sobre o café, e vamos ter algum café entrando”, afirmou Trump. O Brasil é um dos maiores fornecedores de café aos Estados Unidos e, desde agosto, sofre com a sobretaxa de 50% na venda de produtos ao país americano.

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Desde a imposição da tarifa, o preço médio do café brasileiro nos EUA subiu cerca de 40%, tornando-se menos competitivo frente a origens como Honduras e Vietnã. Essa mudança levou importadores americanos a renegociar contratos e reduzir compras de blends brasileiros, tradicionalmente usados por grandes torrefadoras e redes de cafeterias.

Relação tensa

A relação entre os países ganhou contornos tensos após os Estados Unidos aplicarem tarifas a produtos brasileiros e sanções a autoridades nacionais em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe. Antes expostas a uma taxa de 10%, mercadorias do Brasil passaram a ser alvo de uma das maiores alíquotas americanas no mundo, de 50%, enquanto o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sancionado com a Lei Magnitsky e outros magistrados, além de ministros, perderam o visto americano — resultado de articulação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com a Casa Branca.

A justificativa de Washington foi que as ações do governo brasileiro eram uma ameaça à segurança nacional, porque prejudicavam “empresas americanas e os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos”. O governo brasileiro disse que não aceitaria interferência, com o chanceler Mauro Vieira afirmando que a soberania brasileira “não é moeda de troca diante de exigências inaceitáveis”.

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