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Mau tempo interrompe buscas por corpos no ‘Costa Concordia’

Por Filippo Monteforte
30 jan 2012, 19h12

A Marinha italiana abriu novas fendas no navio “Costa Concordia” nesta segunda-feira, mas a busca por corpos de desaparecidos no naufrágio de 13 de janeiro, perto da ilha italiana de Giglio, não puderam ser retomadas por causa do mau tempo, informou a Defesa civil.

Mergulhadores colocaram pequenas cargas explosivas na altura da ponte, de 5 a 20 metros de profundidade, para permitir o acesso a esta parte da embarcação.

Mas, segundo a defesa civil, “por causa das condições meteorológicas desfavoráveis, os bombeiros operaram na parte fora d’água para reabilitar as saídas de emergência em mau estado, devido ao mar agitado”.

Paralelamente, os mergulhadores “inspecionaram as condições do casco, a deformação das brechas abertas nos dias anteriores e a segurança dos corredores habilitados para” facilitar a saída dos operários.

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No domingo, as condições meteorológicas – ventos fortes, com ondulações – já tinham movimentado o barco vários centímetros, forçando os socorristas a interromper as buscas.

O coordenador governamental das operações na ilha de Giglio, Franco Gabrielli, informou que o número final de mortos na catástrofe “será razoavelmente de 32 pessoas”.

Até agora, 17 corpos foram recuperados, dos quais 16 já foram identificados. Ainda há 15 desaparecidos. Gabrielli afirmou que as autoridades italianas consideram “uma obrigação moral a restituição dos corpos às famílias”.

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Enquanto isso, as operações para bombear as 2.400 toneladas de combustível não puderam começar devido às condições meteorológicas.

No domingo, Gabrielli informou que o casco do navio “Concordia” será retirado até o fim deste ano.

A empresa Costa Crociere, dona do navio que naufragou em 13 de janeiro, e filial da americana Carnival, terá que abrir uma licitação a curto prazo para este fim, mas poucas companhias no mundo são capazes de executar uma tarefa deste tipo, disse Gabrielli.

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“Esta primeira fase levará aproximadamente dois meses”, destacou. Sendo assim, disse à imprensa, em função das condições meteorológicas e marinhas dominantes, que serão necessários de sete a dez meses mais para tirar o casco” do navio que afundou.

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