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Marinha da Índia resgata 4 corpos de submarino acidentado

Havia 18 tripulantes na embarcação militar que pegou fogo na quarta passada

Por Da Redação
16 ago 2013, 08h16

Mergulhadores da Marinha da Índia resgataram nesta sexta-feira os corpos de quatro dos 18 tripulantes do submarino militar que pegou fogo após uma explosão na quarta-feira passada. “Os cadáveres foram recuperados no começo da manhã. Mas a operação ainda continua”, afirmou o porta-voz da Força Naval. Ele acrescentou que os corpos foram transferidos ao necrotério de Mumbai, onde o submarino Sindhurakshak segue ancorado, mas evitou oferecer mais detalhes.

O acidente foi durante a madrugada, em um píer militar. A explosão, cuja causa ainda é desconhecida, ocorreu no interior da embarcação de fabricação russa. O submarino então pegou fogo e os bombeiros só conseguiram controlar as chamas horas depois. No momento do acidente havia 18 pessoas a bordo – 15 marinheiros e três oficiais. Acredita-se que todos estejam mortos e seus nomes já foram divulgados pelo governo do país asiático.

As autoridades navais indianas iniciaram uma investigação para esclarecer as causas da tragédia, embora esteja considerando o caso um acidente e não um ataque terrorista, como chegou a ser especulado – Mumbai foi alvo de ações terroristas há cinco anos.

Nesta quinta-feira, o Ministério da Defesa da Índia emitiu uma nota relatando que algumas partes do casco interno do submarino derreteram com o calor da explosão, o que acabou deformando as escotilhas e dificultando o acesso aos compartimentos da embarcação. O Sindhurakshak é um dos submarinos de que a Índia comprou de Moscou e tinha acabado de passar por uma renovação tecnológica na Rússia, há três meses, ao custo 80 milhões de dólares, segundo a imprensa indiana.

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O mesmo submarino sofreu em 2010 um pequeno incêndio, que causou a morte de uma pessoa e, dois anos depois, foi enviado ao território russo para ser submetido a essa completa renovação. A explosão do Sindhurakshak é o pior acidente registrado nas últimas décadas nas Forças Armadas indianas, principal importador de armamento do mundo e que, desde o início do século, vivenciam um caro processo de modernização de seu arsenal e equipamentos.

(Com agência EFE)

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