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Manifestantes ucranianos ocupam ministério em Kiev

Oposição convoca manifestantes para ampliarem as barricadas e os protestos

Por Da Redação
24 jan 2014, 07h59

Os manifestantes ucranianos tomaram de assalto na madrugada desta sexta-feira o ministério da Agricultura, situado na avenida principal da capital Kiev. “Os militantes do movimento Spilna Sprava (Causa Comum) acabam de ocupar o edifício do ministério da Agricultura”, na rua Jrechtchatik, a 100 metros da praça da Independência, centro dos protestos há dois meses, escreveu durante a noite em sua conta do Facebook, Olexandre Danyliuk, um dos líderes dos manifestantes. “Funcionários do ministério foram recuperar seus pertences, mas bloqueamos as portas e não deixaremos ninguém entrar até que a situação se normalize no país”, disse um militante à agência russa Interfax.

O líder da oposição, o ex-boxeador Vitaly Klitschko, depois de participar de uma segunda rodada de negociações como presidente Viktor Yanukovych, expressou temores de que o impasse agora possa levar a novo derramamento de sangue. Ao menos quatro participantes de protestos foram mortos até agora depois de confrontos entre manifestantes liderados por radicais e policiais. “Horas de conversas foram gastas para nada. Não há sentido em sentar e conversar à mesa de negociações com alguém que já está decidido a enganar”, disse Klitschko. Depois das negociações fracassadas, Danyliuk convocou os manifestantes a prosseguirem com os protestos. “Está claro que devemos preparar nós mesmos a ofensiva”, disse.

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Em resposta aos apelos da oposição, cerca de 1.000 manifestantes deixaram a praça da Independência nas primeiras horas desta sexta-feira e começaram a levantar novas barricadas perto da sede presidencial. Com máscaras e alguns carregando escudos policiais como troféus, os manifestantes montaram guarda enquanto outros empilhavam sacos de areia cobertos de neve ao longo de vias próximas à praça. (Continue lendo o texto)

França pede explicações – A França convocará nesta sexta-feira o embaixador da Ucrânia para transmitir a ele sua condenação pela repressão das manifestações em Kiev, anunciou o ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, afirmando também estar preocupado e indignado.”Dei instruções ao Quai d’Orsay [Ministério das Relações Exteriores francês] para que convoque hoje [sexta-feira] o embaixador da Ucrânia na França, o que é um gesto que demonstra que há uma condenação por parte da França”, declarou Fabius à rede I-Télé. “Foram dadas ordens de disparar contra a multidão, o que é evidentemente inadmissível”, acrescentou.

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Nesta quinta-feira, a cúpula da União Europeia (UE) se manifestou oficialmente sobre a crise na Ucrânia e advertiu as autoridades do país que a repressão do governo aos protestos e à liberdade de expressão pode resultar em “consequências” para as relações do bloco com a Ucrânia. “Estamos chocados com as últimas notícias da Ucrânia sobre as mortes de manifestantes e expressamos nossas mais profundas condolências às suas famílias. Nós deploramos nos termos mais fortes possíveis o uso da força e da violência, e convocamos as partes a começar a tomar medidas para acalmar a situação”, disse em comunicado o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

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​(Com agências Reuters e France-Presse)

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