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Malvinas: Grã-Bretanha cobra da Argentina respeito a resultado de referendo

Premiê David Cameron defende “autodeterminação” dos habitantes das ilhas

Por Da Redação
11 mar 2013, 16h03

Horas antes do encerramento do referendo no qual os habitantes das Ilhas Malvinas devem responder se desejam continuar a fazer parte do Reino Unido, o governo da Grã-Bretanha pediu à Argentina que respeite o resultado da votação. “Os argentinos devem respeitar o princípio de autodeterminação, e o maior exemplo de autodeterminação é o fato de os habitantes poderem se expressar por meio de um referendo”, disse o primeiro-ministro britânico David Cameron. As informações são do jornal argentino La Nación.

Em conformidade com Cameron, o deputado Richard Ottaway, presidente do Comitê parlamentar do Exterior, disse que a autodeterminação dos povos é um direito humano fundamental em todo o planeta. “O resultado deste voto deve ser respeitado por todos”, disse.

O referendo começou no domingo e será encerrado nesta segunda-feira. Após o primeiro dia de votação, quase 70% dos 1652 habitantes com direto a voto já haviam participado.

Segundo o La Nación, desde o início da votação a população das Ilhas tem se manifestado a favor do Reino Unido, inclusive ostentando símbolos britânicos pelas ruas, e criticado a Argentina. Nesta segunda-feira, os kelpers, como são chamados, também se pronunciaram por meio de uma conta no Twitter: “Em 1982, os a Argentina perdeu a guerra militar. Hoje, a Argentina perderá a guerra diplomática”.

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Teritório em disputa – No referendo, os cidadãos devem responder se desejam ou não que as Ilhas Malvinas conservem seu status político atual como um território ultramarino do Reino Unido. O governo britânico espera que o “sim” vença com 100% dos votos, o que poderia desencorajar a Argentina em sua tentativa de retomar o território.

A votação, no entanto, é duramente questionada pelo governo de Cristina Kirchner, que insiste que não faz sentido perguntar a cidadãos ingleses se querem continuar sendo ingleses. O governo Kirchner passou a reclamar a soberania sobre as ilhas com mais vigor após o aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas, em abril do ano passado. Em mais um sinal de acirramento da disputa, o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, disse recentemente que a Argentina conseguirá recuperar as ilhas em menos de 20 anos.

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