Mali sofre 1º ataque suicida durante intervenção francesa
Terrorista detonou explosivos perto de soldados malinenses em Gao (nordeste)
Por Da Redação
8 fev 2013, 08h52
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/26 Soldados franceses patrulham a cidade de Diabaly, retomada após confronto contra rebeldes islâmicos (Nic Bothma/EFE/VEJA)
2/26 Soldados franceses conversam e jogam baralho em Niono, no Mali (Joe Penney/Reuters/VEJA)
3/26 Tropas francesas chegam à cidade de Diabaly, palco de conflitos com rebeldes islâmicos no Mali (Issouf Sanogo/AFP/VEJA)
4/26 Crianças observam van parada em um posto de controle militar em Bamako, Mali (Joe Penney/Reuters/VEJA)
5/26 Agricultora é fotografada ao lado de plantação em fazenda de Heremakono, Mali (Joe Penney/Reuters/VEJA)
6/26 Criança observa veículo usado por terroristas e destruído por tropas francesas na cidade de Diabaly, Mali (Nic Bothma/EFE/VEJA)
7/26 Soldado malinês segura documentos encontrados nos escombros de um acampamento militar em Diabaly (Joe Penney/Reuters/VEJA)
8/26 Burros ficam na entrada de um acampamento militar em Diabaly, Mali (Joe Penney/Reuters/VEJA)
9/26 Homem lê jornal ao lado de vendedor ambulante em Bamako. Na primeira página do jornal afixado à parede, abaixo da foto do presidente da França, a manchete Hollande, o Libertador (Eric Gaillard/Reuters/VEJA)
10/26 Soldado verifica habilitação de motociclista em Diabaly, Mali (joe Penney/Reuters/VEJA)
11/26 Soldados franceses em cima de um tanque na cidade de Niono, no Mali (Joe Penney/Reuters/VEJA)
12/26 Soldado malinês posa para foto em frente a estúdio fotográfico em Niono (Joe Penney/Reuters/VEJA)
13/26 Em Bamako, motociclista anda com as bandeiras do Mali e da França (Eric Gaillard/Reuters/VEJA)
14/26 Soldados franceses em um tanque de guerra em uma rua de Niono, Mali (Issouf Sanogo/AFP/VEJA)
15/26 Soldado francês provoca controvérsia ao usar máscara de esqueleto em foto tirada na cidade de Niono (Issouf Sanogo/AFP/VEJA)
16/26 Mulher chega a cidade de Niono com o filho, depois de deixar Diabaly, onde houve confrontons entre terroristas e militares (Issouf Sanogo/AFP/VEJA)
17/26 Soldados franceses limpam suas armas em base militar em Bamako, no Mali (Eric Gaillard/Reuters/VEJA)
18/26 Menina olha para fora de ônibus que passa por um posto de controle na cidade de Niono (Fred Dufour/AFP/VEJA)
19/26 Casal anda de motocicleta no centro de Bamako, Mali (Fred Dufour/AFP/VEJA)
20/26 Trabalhador islâmico faz orações em Bamako, Mali (Eric Feferberg/AFP/VEJA)
21/26 Foto tirada com um celular em 12 de janeiro mostra terroristas islâmicos em Gao, Mali (AFP/VEJA)
22/26 Soldados franceses recebem visita do presidente do Mali, Dioncounda Traoré, em uma base aérea de Bamako (Joe Penney/Reuters/VEJA)
23/26 Soldado monta guarda durante visita do presidente do Mali a uma base aérea em Bamako (Joe Penney/Reuters/VEJA)
24/26 DJ Ibrahima posa para foto durante casamento na capital Bamako (Joe Penney/Reuters/VEJA)
25/26 Homem com uma bandeira com o nome da França sobre os ombros durante intervenção francesa no Mali (Joe Penney/Reuters/VEJA)
26/26 Motociclista passa em frente a mural pintado com desenho representando as forças do Mali, na capital Bamako (Joe Penney/Reuters/VEJA)
O Mali sofreu nesta sexta-feira o primeiro atentado suicida durante a intervenção francesa no país, quando um terrorista detonou explosivos que carregava perto de soldados malinenses em Gao (nordeste do Mali). Um soldado malinense ficou ferido, segundo o Exército, mas não houve baixas.
• No início de 2012, militantes treinados na Líbia impulsionam uma grande revolta dos tuaregues no norte do Mali. Em março, o governo sofre um golpe de estado.
• Grupos salafistas, com apoio da Al Qaeda, aproveitam o vácuo de poder para tomar o norte do país – onde impõem um sistema baseado nas leis islâmicas da ‘sharia’.
• Em janeiro de 2013, rebeldes armados, com ideais bastante heterogêneos, iniciam uma ofensiva em direção ao sul do Mali, e o presidente interino, Dioncounda Traoré, pede socorro à França.
• Com o aval das Nações Unidas, François Hollande envia tropas francesas e dá início a operações aéreas contra os salafistas, numa declarada guerra contra o terrorismo.
“O homem se aproximou de nós de moto. Ele era um tuaregue e, quando se aproximava, detonou seus explosivos”, afirmou o oficial do Exército Mamadou Keita. “Morreu imediatamente e entre nós há um ferido em estado leve”, completou.
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O ataque suicida ocorre um dia após o porta-voz de um grupo islamita do norte do Mali, o Movimento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental (Muyao), fazer uma declaração reivindicando a colocação de minas, ataques a comboios militares e a utilização de terroristas suicidas nesta região.
“Muyao está por trás da explosão de dois carros do exército malinense entre Gao e Hombori”, afirmou o porta-voz Abu Walid Sahraoui. Ele também disse que seu grupo havia “conseguido criar uma nova zona de conflito, coordenar ataques a comboios e organizar suicidas”. Gao, a maior cidade do norte do Mali, foi arrebatada no dia 26 de janeiro pelo exército francês e do Mali das mãos dos grupos islamitas armados, incluindo o Muyao, que a ocuparam durante meses.
Acampamento – Em um incidente separado, várias pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira quando soldados do exército malinense atacaram em Bamaco um acampamento de “boinas vermelhas”, aliados ao ex-presidente Amadou Toumani Touré, derrubado em março de 2012.
“Desde as 6h locais (4h de Brasília), militares fortemente armados atacaram o acampamento. Neste mesmo momento estão disparando contra nossas mulheres e nossos filhos”, disse Yaya Bouaré, um “Boina Vermelha” que se encontra no acampamento atacado. “Há vários feridos no acampamento”, acrescentou. Suas declarações foram confirmadas por habitantes do acampamento.
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