Malaysia identifica nacionalidades dos 298 passageiros
A companhia informou que 192 eram holandeses e que trabalha com as embaixadas das nações envolvidas para prestar assistência aos familiares
Por Da Redação
19 jul 2014, 08h32
Separatista pró-Moscou anda sobre um destroço do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA
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A companhia aérea Malaysia Airlines comunicou neste sábado as nacionalidades das 298 pessoas que estavam bordo do voo MH17, entre Amsterdã e Kuala Lumpur, que foi abatido no leste da Ucrânia.
A maioria, 192, era de holandeses, sendo que um também tinha nacionalidade americana, informou a companhia. A bordo da aeronave também estavam 44 malaios – incluídos os 15 membros da tripulação e dois bebês -, 27 australianos, 12 indonésios (entre eles um bebê), dez britânicos (um deles com dupla nacionalidade sul-africana), quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e um neozelandês.
Austrália – Após a divulgação das nacionalidades, a organização da conferência internacional sobre a Aids, que começa domingo em Melbourne, na Austrália, confirmou neste sábado que seis delegados que participariam do evento estavam a bordo do avião malaio que caiu no leste da Ucrânia, entre eles o o ex-presidente da Sociedade Internacional da Aids, Josep Lange, e sua esposa.
Os outros delegados são Pim de Kuijer, da organização Stop AIDS Now!; Lucie van Mens e Maria Adriana de Schutter, da AIDS Action Europe; Glenn Thomas, da Organização Mundial da Saúde; e Jacqueline van Tongeren, do Instituto de Amsterdã para o Desenvolvimento Mundial da Saúde.
Os organizadores devem oferecer mais detalhes sobre os delegados que morreram no acidente ao longo do dia, depois que ontem foi informado que mais de 100 vítimas do acidente estavam a caminho do congresso.
Assistência – A Malaysia Airlines disse que trabalha com as respectivas embaixadas para informar os familiares mais próximos e que sua prioridade agora é trabalhar com as equipes de emergência para dar assistência a essas pessoas.
1/36 Separatista pró-Moscou anda sobre um destroço do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
2/36 Comboio que transportava os corpos recuperados do vôo abatido da Malaysia Airlines chega à cidade de Kharkiv, na Ucrânia (Sergey Bobok/AFP/AFP)
3/36 Imagem de satélite mostra o local da queda do boeing 777 da Malaysia Airlines que foi abatido no leste da Ucrânia (DigitalGlobe/Reuters/VEJA)
4/36 Equipes de emergência fazem a retirada dos corpos das vítimas no local do acidente da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, ao leste da Ucrânia. O país acusou a Rússia de ajudar rebeldes separatistas a destruir provas no local da queda do avião abatido (Evgeniy Maloletka/AP/VEJA)
5/36 Equipes de emergência fazem a retirada dos corpos das vítimas no local do acidente da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, ao leste da Ucrânia. O país acusou a Rússia de ajudar rebeldes separatistas a destruir provas no local da queda do avião abatido (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
6/36 Na imagem, equipes de resgate ucranianas procuram corpos no local do acidente do Boing 777 da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Grabove, na região de Donetsk. Líderes mundiais exigiram cooperação imediata da Rússia em uma investigação sobre o abate da aeronave, que matou as 298 pessoas que estavam a bordo (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
7/36 Agentes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa inspecionam um vagão frigorífico, que de acordo com funcionários e moradores locais, contém corpos de passageiros do acidentado Boing 777 da Malaysia Airlines, em uma estação de trem na cidade de Torez, região de Donetsk, ao leste da Ucrânia. A operação de retirada dos corpos das vítimas começou ontem (19) e deve seguir nos próximos dias (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
8/36 Separatistas pró-Rússia ficam de guarda no local do acidente da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, região Donetsk. Segundo informaram as autoridades, os soldados acompanham a retirada dos corpos do local (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
9/36 Um grupo de mineiros ucranianos ajuda equipes de resgate na busca dos corpos das vítimas em um campo de trigo no local da queda de um avião transportando 298 pessoas que seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur, em Grabovka, na Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
10/36 Um grupo de mineiros ucranianos ajuda equipes de resgate na busca dos corpos das vítimas no local da queda de um avião transportando 298 pessoas que seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur, em Grabovka, na Ucrânia (Brendan Hoffman/Getty Images/Getty Images)
11/36 Policial trabalha na busca por corpos no local onde o avião da Malaysia Airlines foi abatido, em Grabovka, Ucrânia (Brendan Hoffman/Getty Images/Getty Images)
12/36 Objetos que estavam na bagagem dos passageiros do voo da Malaysia Airlines que foi abatido em Grabovka, na Ucrânia (Anastasia Vlasova/EFE/EFE)
13/36 Pessoas observam o local onde o avião da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental (Dmitry Lovetsky/AP/VEJA)
14/36 Pessoas são vistas próximo aos destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
15/36 Trem de pouso do Boeing 777 da Malaysia Airlines aparece completamente destruído (Dominique Faget/AFP/VEJA)
16/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
17/36 Destroços do Boing 777 da Malasya Airlines, abatido em território ucraniano, são vistos próximo a região de Donastek. Segundo informações de autoridades locais, a aeronave foi derrubada por um míssil, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Dominique Faget/AFP/AFP)
18/36 Homem é fotografado ao lado dos destroços do Boing 777 da Malasya Airlines, abatido na região de Donastek, na Ucrânia oriental. A aeronave saiu de Amsterdão rumo a Kuala Lumpur e transportava 298 passageiros (Dominique Faget/AFP/VEJA)
19/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
20/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
21/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
22/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 <br>pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
23/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 295 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
24/36 Passaportes encontrados no local do acidente (Reprodução/VEJA)
25/36 Fumaça do avião, em imagem feita por um morador no leste da Ucrânia (Reprodução/Internet/VEJA)
26/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 295 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Reuters/VEJA)
27/36 Moradores acham destroços do avião na Ucrânia (Twitter/Reprodução/VEJA)
28/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
29/36 Moradores acham destroços do avião na Ucrânia (Twitter/Reprodução/VEJA)
30/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines (Twitter/Reprodução/VEJA)
31/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298<br> pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
32/36 Moradores acham destroços do avião na Ucrânia (Twitter/Reprodução/VEJA)
33/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
34/36 Destroços do Boing 777 da Malasya Airlines, abatido em território ucraniano, são vistos próximo a região de Donastek. Segundo informações de autoridades locais, a aeronave foi derrubada por um míssil, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reutrers/AFP)
35/36 Malaysia Airlines confirma perda de contato com voo da companhia sobre a Ucrânia (Reprodução/VEJA)
36/36 Malaysia Airlines em sua conta no Twitter afirmou que perdeu contato com o MH17, e que sua última posição foi registrada no espaço aéreo ucraniano (Reprodução/VEJA)
A companhia também informou que vai reembolsar e isentar de taxas os passageiros que resolverem mudar o destino de suas viagens e aqueles que desejarem adiar ou cancelar suas passagens, inclusive os que possuem bilhetes não reembolsáveis.
Essas isenções poderão ser aplicadas para solicitações feitas até o dia 24 de julho nas viagens marcadas até 31 de dezembro.