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Malásia nega que destroços de avião foram localizados

Relato de que parte da cauda e porta haviam sido achados por avião vietnamita não foi confirmado oficialmente pelo Vietnã. Terrorismo não está descartado

Por Da Redação
10 mar 2014, 04h42

As autoridades da Malásia desmentiram nesta segunda-feira que os restos do avião desaparecido da Malaysia Airlines tenham sido encontrados como divulgaram fontes do Vietnã, e informaram que a investigação continua “sem descartar nenhuma possibilidade”, incluindo a de um ato terrorista.

O diretor-geral do departamento de Aviação Civil, Azharuddin Abdul Rahman, disse que 24 aviões e 40 embarcações de Vietnã, China, Cingapura, EUA, Indonésia, Tailândia, Austrália e Filipinas participam das busca no Golfo da Tailândia. “Infelizmente, não encontramos nada que pareça ser do avião nem ele mesmo”, disse Azharuddin em entrevista coletiva.

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Azharuddin desmentiu as informações dadas no Vietnã que no domingo à noite teriam confirmado que um avião vietnamita de reconhecimento tinha avistado a cerca de 93 quilômetros ao sul de Tho Chu o que parecia ser, do alto, um fragmento da cauda e uma porta interior de um avião. “Estas informações não foram confirmadas hoje oficialmente pelas autoridades do Vietnã”, disse o dirigente de aviação civil malaio.

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Ele confirmou que várias mostras de óleo recolhidas no mar foram enviadas ao laboratório para esclarecer se são mesmo do Boeing 777-200 desaparecido. Enquanto isso, agências de inteligência de vários países participam de uma investigação que busca esclarecer a possível mudança de rota que o avião teria feito sem o piloto comunicar nem enviar uma mensagem de alerta.

Diante da revelação de que dois passageiros do voo usavam passaportes roubados, Azharuddin disse que ainda não se descarta nenhuma possibilidade, incluída a de um possível sequestro ou ataque terrorista, mas que por enquanto a comapnhia aérea e o governo estão “igualmente perplexos sobre o que pode ter acontecido com o avião”. “Precisamos de provas, restos do avião para determinar que o que aconteceu”, disse, ao qualificar a situação como um “mistério em aviação sem precedentes”.

Terrorismo – Segundo o funcionário malaio, especialistas analisam as gravações e vídeos de um circuito fechado de televisão de dois passageiros que embarcaram no avião com passaportes roubados. Azharuddin evitou confirmar se os impostores tinham traços asiáticos, como havia dito o ministro do interior da Malásia.

Ele também declarou que cinco passageiros que não embarcaram, apesar de terem feito o check ine estão sendo investigadosòr fim, informou que toda a bagagem que entrou no avião passou pelos controles de segurança – o governo malaio investiga se houve falha de segurança no aeroporto de Kuala Lumpur, de onde o avião decolou.

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O Boeing 777-200 saiu à 00h41 de sábado (13h41 de sexta-feira em Brasília) e devia aterrissar em Pequim seis horas mais tarde. O contato com a cabine de comando foi perdido duas horas depois da decolagem. A aeronave transportava 239 pessoas: 227 passageiros, incluídos duas crianças, e 12 integrantes da tripulação, todos malaios.

(Com agência EFE)

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