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Mais um estudante é morto na Venezuela durante protestos

Daniel Tinoco foi baleado no peito e faleceu no hospital. No Chile, Dilma adiantou que a Unasul deverá criar uma comissão para mediar o diálogo entre a oposição e o governo de Maduro

Por Da Redação
11 mar 2014, 13h09

O jovem Daniel Tinoco, morto nesta terça-feira, é a mais nova vítima dos protestos na Venezuela. As manifestações já deixaram ao menos 22 mortos. O estudante de 24 anos foi hospitalizado nesta segunda após receber um disparo de arma de fogo no peito, mas não resistiu aos ferimentos e morreu, confirmou Ángel Perdomo, diretor da Polícia Municipal de San Cristóbal, ao jornal El Universal. Tinoco estava com outros estudantes preparando-se para integrar manifestação em uma esquina do centro de San Cristóbal, capital do estado de Táchira, no Noroeste do país. Por volta das 10h da manhã do horário local (8h30 de Brasília), o grupo foi atacado por motoqueiros armados. Segundo testemunhas, os agressores – que não tinham uniformes de policiais – atiraram e fugiram em seguida. Além do estudante morto, outros dois estão feridos, mas sem risco de vida.

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Pela sua conta no Twitter, o prefeito de San Cristóbal, Daniel Ceballos, lamentou a morte do estudante. O líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, também informou escreveu sobre o fato em sua conta no microblog: “Informam-nos que foi assassinado outro estudante, Daniel Tinoco, em nossa amada Táchira. Paz a sua alma! Solidariedade a sua família”.

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“Os presidentes mandaram os seus ministros de Relações Exteriores para fazer uma reunião, criar uma comissão, que pode ser inclusive todos os países da região, e fazer a interlocução pela construção de um ambiente de acordo, consenso e estabilidade na Venezuela”, afirmou Dilma. A presidente minimizou o fato de Maduro ter cancelado esta madrugada sua presença na posse de Bachelet. De acordo com a presidente, a reunião já seria feita pelos chanceleres. “O fato de não vir um ou outro presidente não vai interromper esse processo. Porque serão os chanceleres e não os presidentes que farão a reunião”, disse.

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A presidente garantiu que a intenção da Unasul é “sempre procurar a manutenção da ordem democrática”. Ela recorreu ao caso do Paraguai para ilustrar a atual situação. “Vocês vejam que no caso do presidente Lugo [Fernando Lugo, do Paraguai, que sofreu impeachment em 2012] houve um momento de estresse, hoje perfeitamente superado com a perfeita inclusão do novo presidente, eleito democraticamente, Horácio Cartes”, afirmou.

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A Venezuela enfrenta há um mês uma onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro. As manifestações, que aprofundam a polarização da sociedade local e ocorrem diariamente desde 12 de fevereiro, têm diversas reivindicações, entre elas a cobrança por mais segurança no país, por melhorias econômicas e por maior liberdade de expressão.

(Com Estadão Conteúdo)

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