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Mais Médicos: vagas de cubanos serão preenchidas por brasileiros

Ministério da Saúde anunciou que decisão do governo cubano de suspender a vinda de 710 profissionais não prejudicará o programa

Por Da redação
17 abr 2017, 16h16

O ministro da SaúdeRicardo Barros, informou nesta segunda-feira que as vagas inicialmente previstas para profissionais cubanos no programa Mais Médicos serão oferecidas a brasileiros formados no Brasil e no Exterior. A decisão foi tomada depois que  Cuba  suspendeu a vinda de 710 profissionais para o programa. 

A ação do governo cubano faz parte de uma estratégia para tentar evitar o risco de seus profissionais estreitarem os laços com o Brasil. A  medida é uma reação ao expressivo aumento de ações na Justiça que garantem a permanência de profissionais cubanos no país.

Uma reunião entre representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e do governo cubano está prevista para as próximas semanas. O encontro decidirá a estratégia adotada a partir de agora. O recrutamento de cubanos para o Mais Médicos é fruto de um convênio realizado entre Brasil, Cuba e Opas. O representante da organização no Brasil, Joaquim Molina, afirmou estar esperançoso de que um entendimento seja alcançado.

Barros disse não acreditar na possibilidade de rompimento definitivo do acordo com Cuba. “O convênio será mantido. Está assinado e valendo por três anos. Há um incômodo do governo cubano com sentenças judiciais determinando a permanência de cubanos no Brasil e o pagamento diretamente aos cubanos, e isso desestrutura o convênio como ele está formado. Mas o Judiciário tem a sua autonomia e, do ponto de vista do Executivo, da Organização Pan-Americana de Saúde e do governo de Cuba, as condições do convênio serão mantidas”, disse o ministro da saúde.

Ainda segundo Barros, a previsão inicial era que o Brasil recebesse entre 3 mil e 4 mil profissionais cubanos apenas este ano – inclusive para a reposição das vagas de médicos que completam os três anos de permanência e deixam automaticamente o programa. Porém, segundo o ministro da saúde, agora a prioridade serão os profissionais brasileiros.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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