Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mais de 700 crianças seguem separadas dos pais após fim do prazo nos EUA

Governo afirma que os pais desses jovens 'não são elegíveis para reunificação' ou foram deportados; outras 1.820 crianças conseguiram reencontrar a família

Por Da Redação
26 jul 2018, 23h36

Mais de 700 crianças que foram separadas dos seus pais nos Estados Unidos não foram entregues às suas famílias antes desta quinta-feira (26), prazo limite estipulado pela Justiça Federal americana. Pais e filhos foram separados ao tentar entrar ilegalmente no país.

O Departamento de Justiça apontou em um documento ao tribunal de San Diego que, até esta manhã, 1.820 crianças saíram dos centros em que se encontravam, sendo que 1.420 delas foram reunidas com seus pais em instalações da polícia migratória e 378 entregues a outros familiares ou representantes que não são seus pais.

O documento detalha, ainda, que 20 crianças do total de jovens entre 5 e 17 anos que tentaram entrar no país nunca foram separadas dos adultos que as acompanhavam.

Por outro lado, no caso de outras 711 crianças, o governo americano assinalou que os adultos com que eram associadas “não eram elegíveis para reunificação” ou já haviam sido deportados.

O governo disse, assim, que cumpriu o prazo colocado pela Justiça, pois no caso das famílias não reunificadas não puderam ser confirmados os laços familiares, os pais têm antecedentes penais ou não puderam ser encontrados.

Continua após a publicidade

As polêmicas separações começaram em maio, no âmbito da política de “tolerância zero” de Donald Trump, quando os migrantes que entravam no país pela fronteira sul, ilegalmente ou pedindo asilo, eram detidos e processados em massa. Consequentemente, milhares de crianças foram separadas dos pais ou tutores e enviados a albergues em todo o território americano.

O governo de Trump anunciou o fim desta política após aplicá-la por seis semanas, permitindo a reunião de centenas de famílias.

No entanto, o ritmo tem sido lento, pois pais e menores ficaram detidos em diferentes partes do país – às vezes, a milhares de quilômetros de distância – e alguns adultos foram deportados sem seus filhos.

Continua após a publicidade

A secretária de Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen, disse na terça-feira (24) que o governo busca “reunir todas as famílias elegíveis”.

Em declarações à emissora Fox News, Nielsen disse que sua pasta monitora a situação de perto, trabalhando em parceria com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, que opera refúgios em todo o país aonde as crianças (alguns bebês) foram enviados.

(Com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.