Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mais de 60 corpos são encontrados em crematório abandonado

O crematório fica no Estado de Guerrero, o mesmo em que 43 estudantes foram assassinados em setembro do ano passado. A polícia isolou a área

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h40 - Publicado em 6 fev 2015, 07h47

Sessenta e um corpos foram encontrados em um crematório abandonado no balneário mexicano de Acapulco, situado no Estado de Guerrero, onde em setembro passado 43 estudantes foram assassinados, informaram nesta sexta-feira fontes da Promotoria estadual. A descoberta dos corpos foi possível após uma ligação dos vizinhos para as autoridades, que foram ao crematório, situado na estrada entre as localidades de Cayacao e Puerto Marqués.

Segundo as fontes, o cheiro produzido pelos corpos chamou a atenção dos vizinhos dessa região, que na quinta-feira à noite chamaram por telefone as autoridades para alertá-las do caso, pois segundo eles o local estava abandonado há um ano. Agentes da Polícia Federal, estadual e ministerial se encaminharam para o local e isolaram a área.

Leia também

Explosão de gás provoca tragédia em maternidade na Cidade do México

Continua após a publicidade

Estudantes desaparecidos: Justiça encerra as investigações e pais criticam o relatório final

México: corpos decapitados são encontrados; governo muda a polícia

Além disso, os corpos estavam cobertos de cal para evitar o mau cheiro e nenhum tinha sido queimado. O Estado de Guerrero é um dos mais pobres, com maior presença do crime organizado e com forte conflito social do México.

Continua após a publicidade

Protestos – Milhares de manifestantes liderados pelos pais dos 43 estudantes assassinados bloquearam por algumas horas na quinta-feira a estrada que liga a Cidade do México a Acapulco, em mais uma mobilização para lembrar o crime. O protesto reuniu 15.000 pessoas, segundo os organizadores, e durou quatro horas. No ano passado, os protestos registraram momentos críticos, como a tentativa de incêndio do Congresso e de outros prédios públicos.

Antes do bloqueio da rodovia, os manifestantes caminharam em Chilpancingo, capital de Guerrero – que fica a 276 km da Cidade do México. Os manifestantes voltaram a denunciar o envolvimento dos militares no ataque aos estudantes da escola rural de Ayotzinapa, o que o governo nega com veemência. O Ministério Público mexicano afirmou na semana passada ter a “certeza legal” de que os jovens foram assassinados pelo cartel Guerreros Unidos com ajuda da polícia local e incinerados em uma área isolada de Cocula, município vizinho de Iguala. Os corpos teriam sido jogados em um rio. Os pais das vítimas se negam a aceitar a versão oficial.

(Com agências EFE e France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.