Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mais de 400 crianças morrem envenenadas na Nigéria

Elas foram contaminadas por chumbo, cobre e mercúrio, no trabalho em minas

Por Da Redação
5 out 2010, 12h29

“Uma intervenção urgente e coordenada é necessária para frear mais mortes”

Ao menos 400 crianças com menos de cinco anos morreram nos últimos meses na Nigéria em consequência do trabalho em minas de ouro. Ela teriam sido contaminadas por chumbo, cobre e mercúrio. Na semana passada, um grupo de analistas da ONU esteve no país africano, após o governo pedir ajuda ao detectar as mortes e o envenenamento de outras 18.000 pessoas.

O aumento de vítimas foi constatado com base nos dados de um relatório preliminar elaborado pela equipe de especialistas, de acordo com um anúncio foi feito em Genebra nesta terça-feira por Elisabeth Byrs, a porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha). Ela esclareceu que o número pode aumentar ainda mais, já que se baseia apenas nas primeiras investigações da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) – que colabora com o documento – e diz respeito apenas a crianças menores de cinco anos.

A porta-voz ainda acrescentou que grande parte da população não divulga informações, porque “tem medo de não poder continuar com as atividades”. O trabalho nas minas foi proibido na semana passada pelo governo nigeriano, logo após receber o levantamento.

Continua após a publicidade

Contaminação – Segundo os primeiros resultados da equipe de urgência que analisa os níveis de contaminação em cinco povoados diferentes, a água dos tanques está poluída e a concentração de mercúrio no ar é cem vezes superior ao estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Uma intervenção urgente e coordenada é necessária para frear mais mortes”, advertiu Elisabeth.

O envenenamento por esses minerais pode provocar danos irreparáveis ao sistema nervoso nas crianças e resultar em deformações congênitas nos primeiros anos de vida. Esses efeitos nocivos exigem um tratamento que “a maior parte da população não pode custear”, salienta a porta-voz.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.